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Dia Nacional de Alerta Contra a Insuficiência Cardíaca chama atenção da sociedade para doença que é uma das principais causas de morte no Brasil

AGÊNCIA DE COMUNICAÇÃO Conteúdo de responsabilidade da empresa 9 de julho de 2024

PR NEWSWIRE

No dia 9 de julho, é celebrada a data que busca trazer visibilidade para a condição que tem cerca de 240 mil novos casos por ano no país²

SÃO PAULO, 9 de julho de 2024 /PRNewswire/ — No Brasil e no mundo, a insuficiência cardíaca (IC) continua afligindo milhares de pessoas todos os anos, e permanece sendo uma das mais recorrentes causas de morte no país¹. O dia 9 de julho marca o Dia Nacional de Alerta Contra a Insuficiência Cardíaca com o objetivo de conscientizar a população sobre os riscos oferecidos por esta condição e a importância de seu diagnóstico para uma melhor qualidade de vida aos pacientes.

A IC é um distúrbio no qual o coração é incapaz de bombear sangue de acordo com as suas necessidades. A condição é caracterizada por sintomas como inchaço nos braços e nas pernas, perda de apetite, cansaço, falta de ar mediante esforço, entre outros¹. Estima-se que cerca de 2 milhões de brasileiros sejam atingidos pela doença, com uma média de aproximadamente 240 mil novos casos por ano no país². Além disso, a insuficiência cardíaca registra um alto nível de mortalidade, em uma taxa comparável aos dos cânceres mais comuns no Brasil³.

Entre os anos de 1998 e 2019, foram contabilizados 567.789 óbitos em decorrência da condição, em adultos com idade acima de 50 anos, o que corresponde à taxa média de 75,5 a cada 100 mil habitantes4.

Tipos de IC
A doença pode ser dividida em dois tipos, de acordo com a fração de ejeção. Esta taxa calcula a percentagem do sangue na câmara de bombeamento principal que é ejetada a cada batimento. Existem casos de fração de ejeção reduzida (ICFER) e casos de fração de ejeção preservada (ICFEP). Pacientes com ICFER apresentam uma dificuldade de bombear o sangue para fora do coração. Já na ICFEP, que é de difícil diagnóstico, o músculo cardíaco não consegue relaxar o suficiente para permitir a entrada adequada de sangue, que será posteriormente ejetado para o restante do organismo³.

Na presença de sintomas relacionados à IC ou de outras condições pré-estabelecidas, é necessário fazer exames para possibilitar a sua intervenção precoce. “Com o rastreio e diagnóstico da insuficiência cardíaca com fração de ejeção preservada os pacientes podem realizar o tratamento adequado e otimizado, podendo obter melhora da qualidade de vida e controle dos sintomas, evitando a necessidade de hospitalizações”, disse o Dr. José Francisco Kerr Saraiva, médico cardiologista, pesquisador do Instituto de Pesquisa Clínica de Campinas e professor titular de Cardiologia na Pontifícia Universidade Católica de Campinas (PUC-Campinas).

Existem diferentes tratamentos que podem ser indicados para a insuficiência cardíaca, mas, recentemente, há uma molécula com uma nova indicação que, junto as indicações aprovadas em bula, abrange todos os tipos da doença. A dapagliflozina teve a sua indicação ampliada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para pacientes com os quadros de ICFER e ICFEP, o que deve beneficiar aproximadamente 1 milhão de pessoas que convivem com a condição. A aprovação teve como base o estudo de fase 3 DELIVER, que evidenciou uma redução na taxa de hospitalização, piora ou morte em 18% entre pacientes que realizaram a terapia5.

“Inicialmente utilizada para o tratamento do diabetes, o uso de dapagliflozina se provou eficaz muito além de questões relacionadas à glicemia. A ampliação da indicação dessa molécula é um importante ganho para sociedade e pacientes, representando uma diminuição de 18% das hospitalizações ou mortes por IC. De cada 32 pessoas tratadas, foi prevenido um desfecho – isso é muito importante, quando pensamos na população brasileira como um todo pois a redução de hospitalização ou morte será significativa reduzindo os custos relacionados à hospitalização, mas acima de tudo melhorando a qualidade de vida dessa população complementa o médico, que é também um dos autores do estudo.

A insuficiência cardíaca está diretamente ligada com outras condições, podendo surgir em decorrência da falta de tratamento de doenças como diabetes mellitus, doença renal crônica, hipertensão, hiperpotassemia, entre outras. Por isso, é importante que esses grupos de pacientes realizem o monitoramento da saúde cardíaca com frequência, considerando a maior incidência de casos de IC entre pessoas desses grupos6.

Quanto mais cedo diagnosticada, mais rápido os pacientes poderão obter tratamento adequado. “Com a terapia medicamentosa e a adoção de hábitos saudáveis, como a prática de exercícios físicos, mudança rigorosa na alimentação, com diminuição na ingestão de sal e redução do peso, nos pacientes com obesidade, é possível proporcionar uma melhora significativa no quadro da insuficiência cardíaca e recuperar a capacidade de realização de atividades do dia a dia”, complementa o doutor José Saraiva.

Sobre a AstraZeneca
A AstraZeneca é uma empresa biofarmacêutica global, orientada pela ciência, que está focada na descoberta, desenvolvimento e comercialização de medicamentos de prescrição médica em Oncologia, Doenças Raras e Biofarmacêuticos, incluindo Medicina Cardiovascular, Renal e Metabólica, Respiratória e Imunologia. Com sede em Cambridge, Reino Unido, a AstraZeneca opera em mais de 100 países e seus medicamentos inovadores são usados por milhões de pacientes em todo o mundo.  

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Referências

¹Ministério da Saúde. Relatório Para Sociedade. PEPTÍDEOS NATRIURÉTICOS TIPO B (BNP E NT-PROBNP) para pacientes de 18 a 44 anos com insuficiência cardíaca. Conitec. Disponível em: https://www.gov.br/conitec/pt-br/midias/consultas/relatorios/2023/sociedade/20230120_ReSoc_397_PEPTIDEOS_NATRIURETICOS_IC.pdf. Acesso em junho/2024.
2Arq Bras Cardiol. 2022 Jan; 118(1): 41-51.
3 Jones NR, Roalfe AK, Adoki I, et al.  Survival of patients with chronic heart failure in the community: a systematic review and meta-analysis. Eur J Heart Fail. 2019;21:1306-1325. doi: 10.1002/ejhf.1594. 
4 Tendência da mortalidade por insuficiência cardíaca no Brasil: 1998 a 2019. ARTIGO ORIGINAL.Rev. bras. epidemiol. 25.2022. Disponível em: https://www.scielo.br/j/rbepid/a/sRPvQmSptS6Tj9D9QVR9rfC/?lang=pt. Acesso em junho/2024.
5 The New England Journal of Medicine. Dapagliflozin in Heart Failure with Mildly Reduced or Preserved Ejection Fraction. Authors:?Scott D.?Solomon,?M.D.,?John J.V.?McMurray,?M.D.?https://orcid.org/0000-0002-6317-3975,?Brian?Claggett,?Ph.D.,?Rudolf A.?de Boer,?M.D.?https://orcid.org/0000-0002-4775-9140,?David?DeMets,?Ph.D.,?Adrian F.?Hernandez,?M.D.,?Silvio E.?Inzucchi,?M.D.,?+35, for?the DELIVER Trial Committees and Investigators*. https://www.nejm.org/doi/full/10.1056/NEJMoa2206286. Acesso em maio de 2024.
6 Diretriz Brasileira de Insuficie?ncia Cardi?aca Cro?nica e Aguda Arq Bras Cardiol. 2018; 111(3):436-539 doi: 10.5935/abc.20180190.? 

Material destinado para a imprensa de saúde. BR-32988. Aprovado em julho/2024.

Cision View original content:https://www.prnewswire.com/br/comunicados-para-a-imprensa/dia-nacional-de-alerta-contra-a-insuficiencia-cardiaca-chama-atencao-da-sociedade-para-doenca-que-e-uma-das-principais-causas-de-morte-no-brasil-302190237.html

FONTE AstraZeneca

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