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Alternativas ao tabaco podem salvar vidas em países em desenvolvimento, afirma Health Diplomats

AGÊNCIA DE COMUNICAÇÃO Conteúdo de responsabilidade da empresa 13 de novembro de 2023

PR NEWSWIRE

SAO PAULO, 13 de novembro de 2023 /PRNewswire/ — O combate ao tabagismo é um tema amplamente discutido ao redor do mundo. Cerca de 150 milhões de pessoas pararam de fumar usando produtos alternativos ao tabaco, como os cigarros eletrônicos, mas ainda há 1 bilhão de fumantes no planeta. O Lives Saved, relatório publicado pela Health Diplomats com por um grupo de especialistas internacionais em redução de danos, analisa cenários e busca entender quantas vidas poderiam ser salvas se países como África do Sul, Bangladesh e outros da região acelerassem suas políticas de controle do tabaco.

Os dados mostraram que a África do Sul, por exemplo, poderia salvar 320 mil vidas nas próximas quatro décadas, se implementasse uma política de redução de danos à saúde considerando produtos alternativos, como o cigarro eletrônico, bolsas orais de nicotina, e produtos de tabaco aquecido.

O estudo revela o potencial dos produtos alternativos para impactar positivamente na redução de mortes causadas pelo tabagismo e na qualidade de vida em países de baixa ou média renda. Um dos motivos dessas nações serem escolhidas é por terem uma fraca capacidade de aplicação das regulamentações governamentais e por uma grave falta de pessoal no setor da saúde.

A pesquisa ouviu ainda especialistas internacionais e médicos dos países em questão e a análise geral mostra que produtos de redução de danos, como o cigarro eletrônico, têm o potencial de reduzir as exposições potencialmente tóxicas em 80% e as causas de morte prematura em 70%.

Embora a realidade socioeconômica seja bem diferente nesses países, o relatório cita o exemplo da Suécia que se tornou o primeiro país europeu em que apenas 5% dos adultos fumam, sendo oficialmente ‘livre de fumo’. A estratégia no país foi integrar abordagens de Redução de Danos do Tabaco (RTH) que incluíam o uso de produtos menos nocivos, como cigarros eletrônicos, bolsas de nicotina ou produtos de tabaco aquecido.

A regulamentação dos produtos alternativos de nicotina permanece travada em muitos dos países em desenvolvimento, o que dificulta o progresso real. Aqui no Brasil, a proibição ainda impede que algumas estratégias sejam adotadas, mas o exemplo de outros países pode trazer à luz o caminho a ser seguido para evoluirmos. É preciso buscar soluções com base na ciência para que possamos evoluir no combate ao tabagismo.

Fonte: https://healthdiplomats.com/

FONTE Health Diplomats

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