NAvegue pelos canais

PR Newswire Economia

Perspectivas para 2025 do setor de refeições coletivas são mais cautelosas que otimistas

AGÊNCIA DE COMUNICAÇÃO Conteúdo de responsabilidade da empresa 31 de outubro de 2024

PR NEWSWIRE

SÃO PAULO, 31 de outubro de 2024 /PRNewswire/ — Na quarta-feira (30), a Associação Brasileira de Refeições Coletivas (ABERC) promoveu o 2º Seminário ABERC “Novos Horizontes na Alimentação Coletiva: Conhecimento e Transformação”. O evento destacou o fortalecimento da imagem do setor e trouxe discussões relevantes sobre a perspectiva econômica para 2025, a escassez de mão de obra e a necessidade de práticas de governança nas empresas familiares, que representam 95% das associadas. O setor de refeições coletivas movimenta mais de R$ 21 bilhões na economia por ano, gera 350 mil empregos diretos e consome 7 mil toneladas de insumos por dia ao alimentar mais de 37 milhões de pessoas em empresas, hospitais, instituições de ensino públicas e privadas, locais remotos (plataformas e sites on e offshore), entre outros.

Segundo o vice-presidente da ABERC, Rogério Vieira, o evento deste ano abordou um tema muito importante para o setor: a governança de empresas familiares. Ele destacou que essa é uma reflexão profunda que os empresários puderam entender como uma forma de melhorar a gestão das organizações.

Sobre o tema, a consultora Geovana Donella, sócia-fundadora da Donella & Partners, trouxe o debate sobre a governança nas empresas familiares. Ela ressaltou que as organizações do setor demandam estruturas de governança que suportem as relações familiares e reduzam conflitos de interesse. Para ela, é essencial ter mecanismos como conselhos e comitês que preservem o legado e organizem a sucessão, preparando as novas gerações de acordo com suas habilidades e valores familiares.

O presidente da ABERC e sócio-fundador da Sapore, Daniel Mendez, ressaltou a importância da associação em defender o setor contra tributações onerosas, o que comprometeria a viabilidade financeira das empresas. Segundo ele, caso a reforma seja aprovada pelo Senado, haverá um aumento de até 28% nos custos do setor. Mendez destacou a necessidade de fortalecer os associados e valorizar o papel da associação no mercado, promovendo o reconhecimento da alimentação coletiva. Além disso, o presidente apresentou a pesquisa  “Panorama da Alimentação no Trabalho”, realizada em parceria com o QualiBest, na qual foi mostrado que 78% dos entrevistados que se alimentam em restaurantes corporativos consideram a alimentação um benefício.

Em relação às questões sobre a reforma tributária, o seminário contou com a participação do economista Marco Cintra. Ele criticou a aprovação rápida da reforma, afirmando que mudanças tributárias tão profundas podem gerar incertezas por até uma década. Para ele, ajustes pontuais no sistema atual, como a transferência de arrecadação da origem para o destino, seriam mais prudentes do que uma reforma radical. “Qualquer mudança tributária deve ser realizada com segurança para evitar riscos desnecessários e manter a estabilidade econômica”, alertou o economista.

O evento também contou com a apresentação do economista e ex-presidente do Insper, Marcos Lisboa. Durante o painel “Cenário Econômico 2025”, ele fez um retrospecto da economia brasileira e mundial nos últimos 40 anos. Além dessa análise, Lisboa destacou a volatilidade da economia do Brasil, que impacta as empresas. O economista também ressaltou a importância da gestão neste momento, que terá o desafio de dosar os riscos com as oportunidades dos negócios.

Fechando o evento, o painel “Apagão de Mão de Obra (dificuldade de contratação) em Determinadas Regiões” reuniu Eliezer Souza, diretor de recursos humanos da ABERC, Flávio Santos, diretor-executivo da WeCanBR Recursos Humanos, Luiz Nascimento, presidente do Instituto Nacional de Desenvolvimento Social e Cultural (INDESC), e Rogério da Costa Vieira, vice-presidente da ABERC, que discutiram as causas e soluções para a falta de profissionais para atender às necessidades do setor de refeições coletivas.

Os painelistas concordaram que existem alguns aspectos que dificultam a contratação, como falta de capacitação, deficiência regional e, muitas vezes, a falta de perspectiva desses profissionais em crescer nas empresas. Eles reforçaram a importância de focar na capacitação e no treinamento como pilares fundamentais para compensar esse déficit.

Foto – https://mma.prnewswire.com/media/2546413/Foto_PR.jpg

Cision View original content to download multimedia:https://www.prnewswire.com/br/comunicados-para-a-imprensa/perspectivas-para-2025-do-setor-de-refeicoes-coletivas-sao-mais-cautelosas-que-otimistas-302293494.html

FONTE ABERC

A OESP não é(são) responsável(is) por erros, incorreções, atrasos ou quaisquer decisões tomadas por seus clientes com base nos Conteúdos ora disponibilizados, bem como tais Conteúdos não representam a opinião da OESP e são de inteira responsabilidade da PR Newswire Ltda

Encontrou algum erro? Entre em contato

Compartilhe