Negócios 100% automatizados se firmam como alternativa para segunda opção de fonte de renda

Franquias sem equipe fixa e com operação à distância ganham espaço entre brasileiros que querem investir com segurança e baixo custo

O espírito empreendedor segue em alta entre os brasileiros. Segundo relatório da Global Entrepreneurship Monitor (GEM), em parceria com o Sebrae, seis em cada dez pessoas no país desejam ter o próprio negócio. Ainda assim, o medo da instabilidade econômica faz com que muitos adiem esse plano. Nesse cenário, modelos de negócios simples, sem necessidade de equipe fixa e com gestão à distância vêm ganhando espaço. Eles atraem quem quer empreender com segurança, mas sem deixar a atividade principal. A Lavô, maior rede de lavanderias self-service do Brasil, é um exemplo desse movimento, sendo cerca de 30% dos franqueados são profissionais que encontraram no franchising uma segunda fonte de renda.

Segundo o CEO da rede, Angelo Max Donaton, o avanço da digitalização e de sistemas de monitoramento remoto criou um ambiente favorável para esse tipo de investimento, já que é possível acompanhar o funcionamento da operação em tempo real. “Percebemos a preferência de investidores justamente pela segurança de um modelo já testado, mas principalmente pela comodidade de não ter que lidar com detalhes como folha de pagamento e gestão pessoal, por exemplo”, destaca.

Com a missão de democratizar e simplificar o serviço, a franquia se destaca pelo retorno escalável e operação simplificada. “O modelo de autoatendimento garante operação contínua, 24 horas por dia, com sistema de pagamento integrado às máquinas e significativa redução de custos com pessoal. Em nossas unidades, a rotina de manutenção diária é simples e eficiente e leva, em média, apenas 15 minutos, incluindo o reabastecimento dos produtos e a limpeza do ambiente”, completa.

Para ele, é notório que o que antes era visto como um investimento complementar passou a representar uma estratégia de diversificação de renda e liberdade de gestão. “Acredito que o modelo de autoatendimento trouxe uma nova dinâmica ao empreendedorismo, permitindo que o investidor amplie suas fontes de renda sem abrir mão da autonomia”, completa Donaton.

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