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Dos Baby Boomers a geração Z: os segredos para engajar equipes multigeracionais
Por Freepik

Dos Baby Boomers a geração Z: os segredos para engajar equipes multigeracionais

AGÊNCIA DE COMUNICAÇÃO Conteúdo de responsabilidade da empresa 3 de dezembro de 2025

Mentora Surama Jurdi destaca que o diferencial competitivo das empresas está na habilidade dos líderes em compreender e integrar as diferenças geracionais

Com a convivência de até quatro gerações no mesmo ambiente de trabalho, Baby Boomers (1946 – 1964), geração X (1965 – 1980), geração Y ou Millennials (1981 – 1996) e os mais jovens a geração Z (1997 a 2010), liderar times multigeracionais é hoje um dos maiores desafios do mercado corporativo. Segundo pesquisa da McKinsey, a geração Z deve representar cerca de 30% da força de trabalho até 2030. Para a mentora Surama Jurdi, CEO e fundadora da Surama Jurdi Academy, ecossistema global de educação empresarial, atualmente o diferencial competitivo das empresas está justamente na capacidade dos gestores de compreender e integrar essas diferenças.

Segundo Surama, liderar equipes multigeracionais exige sensibilidade para equilibrar o ritmo de cada pessoa e encontrar um ponto comum, a cultura da empresa. “Para uma pessoa mais sênior, um dos maiores desafios está em compreender como se comunicar com as novas gerações. O ponto central é entender que cada geração possui uma lógica própria de motivação, e decifrar o que impulsiona cada um é o verdadeiro segredo de uma boa gestão. Os mais jovens buscam propósito, autonomia e aprendizado contínuo, gostam de ser envolvidos nos projetos e valorizam o sentimento de pertencimento. Já as gerações mais experientes priorizam estabilidade, segurança, reconhecimento e legado. São motivações distintas, e quando o líder tenta tratar todos de forma igual, perde a chance de potencializar talentos únicos. Por isso, precisa ser personalizada, inclusiva e, acima de tudo, adaptável”, comenta a mentora.

Estratégias para motivar todas as gerações

Para que a comunicação seja realmente eficaz, precisa ser multicanal e capaz de transmitir emoção. Segundo Surama, algumas práticas ajudam a integrar diferentes gerações, independentemente do setor, são elas:

  • Mentoria reversa:

    jovens compartilham tendências e domínio tecnológico, enquanto profissionais mais experientes oferecem visão estratégica e repertório acumulado.

  • Propósito compartilhado: estabelecer uma causa comum que una

    todos, independentemente da idade.

  • Reconhecimento personalizado:

    compreender que aquilo que motiva uma geração pode não motivar outra.

  • Projetos mistos: equipes formadas por diferentes gerações trabalhando juntas em desafios reais, promovendo colaboração e aprendizados mútuos.
  • Outro fator relevante que ela destaca é o fortalecimento da cultura organizacional. “Quando há uma cultura orientada para excelência, experiência do cliente e do colaborador, resultados sustentáveis e um propósito claro tudo se alinha. O importante é que essa cultura esteja viva e compartilhada por todos”, diz a especialista.

    Surama ainda ressalta que quando existe troca, respeito e convivência estruturada, a diversidade geracional se torna uma vantagem competitiva. “O gestor precisa conduzir com propósito, humanidade e uma visão de crescimento col etivo. O desenvolvimento da liderança acontece apenas após o fortalecimento da equipe, assim começam a enxergar o potencial individual de cada colaborador. Liderar é garantir equidade, respeitando necessidades e características individuais de cada pessoa. As gerações podem pensar de formas distintas, mas todas desejam fazer parte de algo que realmente seja significativo e com impactos positivos”, conclui.

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