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Do cheque especial para uma empresa que fatura R$10 milhões através da venda de consórcios
Por MARKABLE COMUNICAÇÃO

Do cheque especial para uma empresa que fatura R$10 milhões através da venda de consórcios

AGÊNCIA DE COMUNICAÇÃO Conteúdo de responsabilidade da empresa 1 de julho de 2025

Cleber Gomes, 42, precisou superar três falências até conhecer Márcio Muller, 35, e criar a Maestria, especializada em consórcio e produtos financeiros para o B2B

Foi através da parceria de dois amigos que em 2014 nascia a Maestria, em Porto Alegre (RS). Em meio a um negócio anterior rachado e as dificuldades financeiras, Cleber Gomes, 42, e Márcio Müller, 35, uniram suas experiências e entraram por muitas vezes no cheque especial para criar uma empresa de consórcios de sucesso, mesmo que, naquele momento, a realidade dissesse o contrário.

A marca atualmente oferece um ecossistema que engloba consultoria estratégica, gestão empresarial, recrutamento e seleção, treinamentos, soluções financeiras, marketing e networking exclusivo para as seis empresas parceiras da Maestria. Para 2025, a meta é atingir o faturamento de R$12 milhões.

Como as histórias se cruzam

O projeto de vida de Cleber Gomes, 42, era se formar em direito e trabalhar como advogado, mas o espírito de vendedor já estava no sangue desde a adolescência, quando sua família passou por uma falência e para ajudar nas contas de casa, precisou vender bebidas em frente a um estádio de futebol em Porto Alegre (RS).
Ele trabalhou dessa forma por seis meses, mas assim que as coisas melhoraram, interrompeu as vendas para se dedicar aos estudos. Logo após concluir o ensino médio, conseguiu uma bolsa na faculdade e não demorou muito para iniciar o estágio em direito. Sempre trajado de terno e gravata, chamou a atenção de um conhecido, que o enxergou com perfil de vendedor de consórcio e o incentivou a migrar para essa área, pois o que ele ganhava em um mês no estágio, tiraria em uma semana. Ele aceitou o desafio, mas nos primeiros 15 dias não vendeu nada. As coisas só melhoraram quando entendeu que precisava acreditar no negócio para conseguir vender. Se antes ele ganhava R$600 por mês como estagiário, agora ele tirava esse valor semanalmente com as vendas.

Na reta final da faculdade, Cleber percebeu que a formação em direito era o sonho dos seus pais, não o seu, e optou por trancar o curso. No mesmo período que decidiu que seguiria com as vendas, no entanto, acabou perdendo o estágio e o trabalho com o consórcio. Neste momento, recém casado e pai de um bebê, ele passou por muitas dificuldades financeiras, começou a trabalhar de forma autônoma e precisou morar em uma casa com pouca estrutura, que mal conseguia pagar o aluguel, que custava R$150 na época. Foi através de um ato de fé, que viu em sua profissão a possibilidade de mudar sua realidade. Cleber comprou um consórcio imobiliário e foi contemplado dias depois, quando decidiu transformar esse crédito em dois carros, faturando R$25 mil em menos de um mês — sua primeira virada.
A partir daí, ele retomou sua jornada no empreendedorismo e abriu seu próprio negócio ,uma loja de consórcios e comprou uma de revenda de carros, mas acabou sendo passado para trás e ficando com dívidas. Mais uma vez Cleber quebrou, fechou as empresas e precisou recomeçar. Após superar a falência, conseguiu abrir outro negócio, do mesmo segmento, e foi nesse período que conheceu Márcio Müller.
Com espírito empreendedor, Márcio, 35, trabalhou com informática na adolescência, vendia peças de computadores, ajudava o pai que era eletricista e seu primeiro trabalho de carteira assinada foi entregando panfletos, mas também fazia bicos em festas, em obras e já até vendeu churros na praia. O sonho de cursar uma faculdade precisou ser adiado, diante da falta de recursos financeiros e da rotina intensa de trabalho que enfrentava na época.
Desde cedo, o foco de Márcio era claro: trabalhar duro para transformar sua história. Assim que teve a oportunidade, conseguiu comprar seu primeiro carro e por indicação de seu irmão, foi na loja de Cleber. O empreendedor, precisando de ajuda no negócio, o convidou para ser prestador de serviços com comissão sobre as vendas. Mas Márcio fazia muito mais do que vender: levava os carros na oficina, ajudava na limpeza, anunciava na internet, atendia os clientes, cuidava da documentação e até preparava o café.
Um ano depois do início da parceria e com o rompimento de Cleber com o antigo sócio, nasceu a oportunidade de uma nova sociedade. A Maestria foi fundada sem capital, com empréstimos e muita fé. Nos primeiros anos, Márcio chegou a cobrir custos da empresa com recursos do próprio bolso, recorrendo ao cheque especial e até pegando empréstimos com amigos. Enquanto isso, investia na própria formação: formou-se em Processos Gerenciais e em Administração de Empresas, concluiu MBAs em Gestão Financeira e Gestão Contábil, além de uma pós-graduação em Psicologia Organizacional e Gestão de Pessoas, o que trouxe à Maestria uma combinação valiosa de gestão, estratégia e desenvolvimento humano.
A Maestria só começou a andar quando eles conseguiram mais parceiros de negócios para vender consórcios e o faturamento que antes era de R$40 mil, passou para R$50, R$100, R$200 e R$300 mil por mês. Depois de um período árduo de muita resiliência e perseverança, eles chegaram a faturar mais de R$1 milhão. Após ganharem reconhecimento no setor, a marca fechou parceria com outras seis empresas, oferecendo uma variedade de produtos, que vai do consórcio do carro ao maquinário para negócios agrícolas e para 2025, a meta é atingir o faturamento de 12 milhões.
Segundo dados da ABAC (Associação Brasileira de Administradoras de Consórcios), em 2024 o Sistema de Consórcios apresentou crescimento recorde de adesões, atingindo 4,49 milhões de vendas de cotas, no acumulado de janeiro a dezembro. A Maestria se posiciona como um hub completo de soluções. Ao longo de sua trajetória, já vendeu mais de R$10 bilhões no mercado.
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