Do caixa ao estoque: integração de pagamentos revoluciona o varejo físico
AGÊNCIA DE COMUNICAÇÃO Conteúdo de responsabilidade da empresa 2 de outubro de 2025
Automação financeira aumenta eficiência, reduz custos e melhora experiência de compra
O varejo físico brasileiro vive um novo ciclo de transformação digital. Depois de competir com a força do e-commerce, as lojas têm apostado na integração entre meios de pagamento e sistemas de gestão (ERPs) como ferramenta estratégica para ganhar eficiência e previsibilidade. Conectar pagamentos digitais, como o Pix, diretamente ao ERP elimina processos manuais, acelera a conciliação de vendas e permite controle em tempo real do fluxo de caixa e do estoque.
O movimento ocorre em um cenário de expansão tanto do varejo quanto da tecnologia. De acordo com a Associação Brasileira das Empresas de Software (ABES), o mercado nacional de software deve crescer 9,5% até o fim de 2025, superando a média global de 8,9%. Já o comércio varejista, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE, alcançou em fevereiro deste ano o maior nível de vendas desde 2000, com avanço de 0,5% frente a janeiro e crescimento acumulado de 3,6% em 12 meses.
Na prática, a integração traz ganhos imediatos. Tarefas como baixa de boletos, atualização de estoque e conciliação manual de pagamentos são substituídas por processos automáticos. “Quando o pagamento é feito via Pix, a informação entra diretamente no ERP. Isso significa menos retrabalho, menos erros operacionais e mais velocidade na tomada de decisão”, afirma Leandro Fiúza, CEO da SaqPay, plataforma especializada em soluções digitais para o varejo.
Principais ganhos para o varejo físico
- Agilidade no caixa
: transações via Pix são processadas em segundos e já registradas no ERP, reduzindo filas.
- Controle financeiro em tempo real
: relatórios automáticos de vendas, fluxo de caixa e inadimplência.
- Redução de custos
: menos despesas com conciliações manuais e tarifas de outros meios de pagamento.
- Previsibilidade de estoque
: integração conecta vendas à reposição, evitando rupturas.
A próxima fronteira
Segundo o Banco Central, mais de 15,2 milhões de empresas já utilizam o Pix no Brasil. A expectativa é que a integração com ERPs ganhe tração com a chegada de novas funcionalidades, como Pix Automático, voltado para cobranças recorrentes e Pix por Aproximação, que deve trazer mais conveniência às lojas físicas. Para especialistas, essa combinação representa a próxima fronteira da transformação digital no varejo.
“O pagamento deixa de ser apenas uma etapa da venda e se torna uma estratégia de negócios. A integração permite que o lojista, seja pequeno ou grande, tenha eficiência de gestão e competitividade em um setor de margens cada vez mais apertadas”, reforça Fiúza.
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