De pais preocupados a líderes do segmento. O caminho dos empreendedores que querem revolucionar a vacinação no Brasil e esperam faturar R$ 101,5 milhões
AGÊNCIA DE COMUNICAÇÃO Conteúdo de responsabilidade da empresa 2 de julho de 2025
Fundada em 2012, pelo casal Rosane e Fábio Argenta, a rede Saúde Livre Vacinas conta com mais de 200 unidades no Brasil, com a conscientização da importância da prevenção, especialmente no pós-covid, pretendem fechar o ano com 72 vendas de franquia e acréscimo de 80% no faturamento
A Saúde Livre Vacinas é um verdadeiro caso de empreendedorismo motivado pela necessidade pessoal. A dentista Rosane Argenta e o marido Fábio Argenta, cardiologista, enfrentaram dificuldades para encontrar vacinas complementares para os seus filhos. A busca por uma solução os levou a outras cidades, onde perceberam uma demanda reprimida e um atendimento abaixo do esperado. Esse insight os inspirou a empreender no ramo e com o investimento inicial de R$ 30 mil, inauguraram em Lucas do Rio Verde (MT), a primeira clínica em 2012. Hoje, a marca conta com mais de 230 unidades entre abertas e em implantação pelo Brasil, e espera fechar o ano de 2025 com um faturamento de R$ 101,5 milhões e 72 unidades vendidas.
O casal acredita que existe espaço para crescer, considerando uma maior conscientização sobre a importância da adesão às vacinas. É o que mostra o estudo com participação de 23 países e publicado na Nature Medicine, publicação periódica médica mensal, mostrou que houve um aumento na confiança nas vacinas em 2022. O índice de pessoas dispostas a aceitar a vacinação chegou a 79,1% em 2022, um aumento de 5,2% se comparado a junho de 2021 e de 10,9% se comparado ao mesmo mês de 2020. No Brasil, uma pesquisa realizada pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) em 2020, mostra que a pandemia fez com que 27% dos brasileiros mudassem de opinião em relação às vacinas, impulsionando a conscientização sobre a importância da imunização e a demanda por serviços de saúde preventiva.
A jornada rumo ao empreendedorismo
Naturais de Passo Fundo, Rio Grande do Sul, Rosane e Fábio são de famílias de agricultores, se conheceram na faculdade em 1995, namoraram, casaram e moraram por um tempo no sul, mas Fábio foi convidado para trabalhar em Lucas do Rio Verde, Mato Grosso, em um hospital que seria inaugurado na região. Na época Rosane dava aulas nas áreas de bioquímica, microbiologia e clínica na faculdade de Odontologia da Universidade de Passo Fundo (UPF), por isso, demorou um pouco mais para se mudar com o marido. Consolidou sua mudança em 2003, quando conquistou uma vaga em Cuiabá para dar aulas no Centro Universitário Várzea Grande (Univag).
No mesmo ano, decidiram abrir uma clínica juntos em Lucas do Rio Verde, a Mediodonto, oferecendo o atendimento de Odontologia e Cardiologia. Com o aumento na procura por atendimentos e necessidade de gestão, em 2015, Rosane parou de dar aulas para se dedicar apenas à clínica. Ofereciam o atendimento de forma preventiva e humanizada, por isso, sempre fizeram questão de ter uma relação próxima com os pacientes, alertando-os sobre a necessidade de check-up e constância nas consultas de rotina, além do cuidado preventivo da saúde.
Após o nascimento dos filhos (entre 2008 e 2012), começaram a sentir necessidade de boas experiências nos serviços particulares de vacinação, pois eram adeptos da saúde preventiva, além da dificuldade em encontrar as vacinas e, quando encontravam, os locais não eram apropriados e com atendimento mediano. Decidiram então empreender no ramo, dividiram as tarefas e começaram a estudar as possibilidades, assim em 2012, abriram a primeira clínica em Lucas do Rio Verde, Mato Grosso.
A Saúde Livre Vacinas surgiu como uma solução inovadora frente às clínicas particulares de vacinação e para suprir e complementar o que é oferecido pelo SUS (Sistema Único de Saúde). Com uma presença consolidada no Brasil, a rede tem sido pioneira na oferta de vacinas.
O diferencial da rede não está apenas na ampla gama de vacinas disponíveis, que atendem desde bebês a idosos, incluindo vacinas ocupacionais, mas também na excelência do atendimento, infraestrutura e serviços. As clínicas operam com alto padrão de qualidade, seguindo rigorosamente as normas da Vigilância Sanitária e da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm). Conta com salas climatizadas, refrigeradores automatizados para o correto acondicionamento das vacinas, e até geradores próprios de energia, para garantir a preservação e eficácia dos imunizantes. Além disso, os ambientes são desenhados exclusivamente para vacinação, com enfermeiras e equipes especializadas, assegurando um atendimento personalizado e humanizado.
Consolidação do sucesso e expansão pelo Brasil
O casal conta que o investimento inicial foi recuperado em três meses e a segunda unidade própria foi inaugurada em Sinop, também em Mato Grosso. O sucesso do serviço aumentou de forma significativa e em 2015 já tinham cinco operações próprias. Em 2017, decidiram iniciar no franchising e em setembro abriram a primeira franquia em Santarém, no Pará. Um ano depois a marca já contava com 12 clínicas , entre próprias e franqueadas, assim Rosane decidiu deixar de atuar como dentista para se dedicar à gestão da marca.
Em 2019, já estavam com 27 unidades e em 2020, com a chegada da pandemia de covid-19, a empresa passou por uma grande transformação. A ascensão do tema “vacina” trouxe tanto benefícios quanto desafios para a rede e foram para 50 unidades em apenas 02 anos.
Olhar para o social
Com o objetivo de manter a motivação e propósitos firmes, os empreendedores criaram o projeto Saúde Livre Solidária, que consiste em doar 0,5% do faturamento de cada clínica para a vacinação de famílias carentes. Cada unidade elege uma instituição local para aplicar as vacinas. O propósito da marca é fazer uma cobertura relevante em todo país, para isso, a meta é ter 254 clínicas em funcionamento espalhadas pelo Brasil, aplicando ao menos 500 vacinas por mês em cada unidade, com isso será possível elevar a cobertura vacinal de todo Brasil em 1%.
Foto: Saúde Livre / @uyarawuerges
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