Culinária oriental cresce no Brasil e impulsiona inovação e oportunidades no food service

Com mais de 13 mil restaurantes especializados, comida asiática se mostra como oportunidade para empreendedores do setor alimentício

De acordo com a Data Driva, no último ano foi registrado a existência de mais de 13 mil restaurantes de comida asiática no Brasil, sendo que, até o mês de setembro de 2024, os pedidos deste tipo de alimento movimentaram R$ 1.6 bilhão, correspondendo a um aumento de 46% em relação ao mesmo período de 2023, conforme apurado pela empresa de pesquisa de mercado e opinião pública Mosaiclab.

Neste cenário, em que a popularidade da cozinha oriental está se intensificando, empreendedores brasileiros têm enxergado mais oportunidades para se consolidar no mercado alimentício. Tal fato pode ser observado na expansão de empresas como o Grupo Harõ, holding de franquias detentora das marcas Harõ Sushi, Hapoke, The Roll, Redwok, Mango Salad e Tio Parma, que já registrou crescimento de 39% apenas entre abril e junho deste ano.

O crescimento da rede segue a tendência do mercado, principalmente porque segundo a Pesquisa Trimestral de Desempenho do setor de franquias realizada pela Associação Brasileira de Franchising (ABF), o segmento de alimentação faturou R$ 48,167 bilhões no primeiro trimestre de 2025, um aumento de 13,6% na receita e de 6,2% no volume de operações em todo o território nacional. Além da culinária diversificada, um fator que favorece o crescimento das empresas do ramo são os modelos dinâmicos que contribuem para a maximização da eficiência operacional, como, por exemplo, o de dark kitchen, espaço exclusivo para o preparo de refeições para a entrega.

Para Fernando Andrade, sócio-fundador e Diretor Comercial do Grupo Harõ, que opera com pedidos para delivery e retirada no balcão, o modelo de dark kitchen é um dos grandes responsáveis pelo crescimento exponencial da empresa. “Este formato enxuto nos permite trabalhar com várias marcas em uma única estrutura de modo que a gente atende diferentes perfis de consumidores, otimizando os ativos e aproveitando integralmente os recursos nas operações”, explica o executivo.

Outro fator que alavanca os negócios no food service é a praticidade que o delivery de comida proporciona aos consumidores. De acordo com um estudo da Ticket, empresa de benefícios de alimentação, 40% dos brasileiros utilizam o serviço de entrega de comida, sendo que 11% da população pede delivery de uma a duas vezes por semana.

Segundo o empreendedor, o sistema de entrega atende diretamente a demanda de conveniência que torna-se mais urgente conforme a realidade cada vez mais ágil e dinâmica do dia a dia. “O público quer desfrutar de experiências gastronômicas de alta qualidade no conforto de seus lares e nós nos dedicamos a proporcionar isso. Por meio do delivery possibilitamos que os clientes experimentem o melhor da culinária oriental sem precisarem sair de casa”, comenta.

Em ascensão no mercado, a culinária asiática tem ganhado destaque nas plataformas de serviço de entrega e não apenas em horários de almoço e jantar. Em 2024, o sushi, juntamente com o sashimi e o temaki, figurou entre os 6 pratos mais pedidos do iFood, somando cerca de 4 milhões de aquisições entre janeiro e setembro, sendo que 60,8 mil entregas foram feitas no período da manhã e 326,5 mil de madrugada.

No que diz respeito à satisfação do cliente em relação ao delivery, Andrade afirma que o maior desafio está além da técnica. “Criar uma conexão emocional dos colaboradores com o processo todo é o mais difícil. Para garantir a excelência em todas as etapas, é essencial que cada um cuide de sua parte com dedicação e atenção aos detalhes”, finaliza.

A OESP não é(são) responsável(is) por erros, incorreções, atrasos ou quaisquer decisões tomadas por seus clientes com base nos Conteúdos ora disponibilizados, bem como tais Conteúdos não representam a opinião da OESP e são de inteira responsabilidade da Markable Comunicação