Com expectativa de chegar a 40 unidades e faturar R$ 106 milhões em 2025, Energy+ aposta em baterias de última geração para expandir o negócio
AGÊNCIA DE COMUNICAÇÃO Conteúdo de responsabilidade da empresa 23 de julho de 2025
Empresa atenderá os setores do agronegócio e mobilidade urbana com a tecnologia, que tem por objetivo aproveitar todo o potencial da energia solar e maximizar sua eficiência
A chegada de Rodrigo Bourscheidt no setor de energia solar não aconteceu por acaso. Um amigo que já atuava no mercado não ia bem. Bourscheidt a princípio entrou como sócio, mas logo comprou a parte dele e em apenas 40 dias elevou o faturamento médio mensal da companhia de R$ 160 mil para R$ 1,5 milhão. O salto de 837% deu a dimensão do poder do negócio. Em 2019, fundou a Energy+, rede de tecnologia em energias renováveis que oferece soluções voltadas para a geração de energia distribuída, e em 2023 lançou o modelo de franquias. Atualmente com 20 unidades em operação nos estados do Paraná, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, o executivo planeja faturar R$ 106 milhões e chegar a 40 unidades até o final do ano.
Para alcançar o resultado, Bourscheidt aumentou o portfólio de serviços da Energy+ e, em março, lançou o sistema de baterias para armazenamento de energia solar com a finalidade de serem usadas em dois importantes setores da economia nacional: no agronegócio, para alimentar os pivôs de irrigação, e na mobilidade urbana, para veículos elétricos e estações de recarga, garantindo que haja um fornecimento contínuo nestes mercados, mesmo sem luz solar direta, além de significar uma maior independência da rede elétrica. “Investir em baterias específicas para energia solar é a melhor forma de aproveitar todo o potencial do sistema e maximizar sua eficiência”, pontua o executivo.
Dados da Agência Internacional de Energia (AIE) mostram que em menos de 15 anos, os custos das baterias caíram mais de 90%, uma das quedas mais rápidas observadas em tecnologias de energia limpa. Essa descendente deve se manter, segundo projeções da Bloomberg NEF (BNEF), que prevê, ainda, uma redução pela metade do preço da bateria por kWh, até 2030, e de 68%, até 2050, à medida que a demanda aumenta, comprovando a força deste mercado.
“Com os novos serviços, pretendemos atrair investidores, inclusive empresários que já fazem parte do mercado de energia solar e queiram migrar a sua empresa para uma franquia da rede, justamente para ter acesso a esses produtos que, sozinhos, não conseguiriam oferecer em seus portfólios”, finaliza o CEO da Energy+.
Como tudo começou
Rodrigo Bourscheidt é um incansável multiempreendedor, daqueles de 1001 utilidades. Sua trajetória prova a veracidade desta afirmação. Na adolescência fez bicos como chaveiro, auxiliar de pintor, empacotador de supermercado e até atuou com vendas de curso de inglês. Um pouco mais tarde, trabalhou numa multinacional de bebida, tentou abrir uma revista voltada para os moradores da cidade de Maringá (PR), mas, antes mesmo de lançá-la, abortou a ideia. Tentou atuar na comercialização de cosméticos dos EUA, mas os produtos foram proibidos e o jovem empreendedor quebrou antes de inaugurar o negócio. Decidiu então atuar na área de consultoria e treinamento de uma empresa, onde ficou cerca de três anos. Com a experiência obtida, abriu uma empresa de telefonia, adquiriu unidades de uma franquia de cosméticos, fundou uma construtora com um colega e inaugurou uma franquia no segmento de óptica. Mas seu lugar ao sol, literalmente, aconteceu em 2019, quando fundou a Energy+.
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