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Experiência internacional inspira aceleração do uso de veículos elétricos no Brasil

Experiência internacional inspira aceleração do uso de veículos elétricos no Brasil

AGÊNCIA DE COMUNICAÇÃO Conteúdo de responsabilidade da empresa 14 de junho de 2022

Por Agência 99

Em abril, a 99 lançou o DriverLAB, um centro de inovações com o objetivo de proporcionar bem-estar aos motoristas parceiros por meio do desenvolvimento de soluções que ampliam seus ganhos, diminuem custos e geram mais acessos a diferentes serviços.
Apesar de desafiador, o momento para a criação do laboratório não poderia ser mais propício. Os preços elevados dos combustíveis e a atual situação econômica instável no Brasil e no mundo exigem a construção de soluções que consigam, de fato, transformar a mobilidade urbana no longo prazo, mas que produzam efeitos que possam ser sentidos já no curto e médio prazo.
Com um investimento planejado de R$ 250 milhões para os próximos 3 anos, o DriverLAB tem três grandes objetivos: habilitar o acesso à plataforma para mais motoristas parceiros da 99; melhorar a condição de vida desses parceiros, principalmente sob o aspecto de retorno financeiro; e manter a agenda de sustentabilidade presente nas discussões, com a 99 agindo como líder desta jornada de transformação.
Seguindo esses princípios, a 99 já atua em algumas frentes, a exemplo do programa Kit Gás e do 99Loc, um sistema de intermediação que facilita o aluguel de carros. Recentemente, o DriverLAB também criou a Aliança pela Mobilidade Sustentável, uma parceria firmada entre empresas do setor automotivo para promover o uso de veículos elétricos no Brasil e criar toda a infraestrutura necessária de carregamento.
A iniciativa conta com a participação de importantes companhias do setor; são elas: CAOA Chery, Ipiranga, Movida, Raízen, Tupinambá Energia, Unidas e Zletric. O intuito é impulsionar toda a cadeia para tornar os veículos elétricos uma realidade acessível para os brasileiros, fomentando desde a produção dos carros, passando por incentivos fiscais, até a adoção desses transportes, que são mais seguros e ecológicos.
O tema ganha ainda mais relevância quando levamos em consideração a expansão dos centros urbanos. A Organização das Nações Unidas (ONU) estima que 70% da população mundial viverá em áreas urbanas até 2050, ou seja, um aumento de 15% comparado aos dados atuais.
Discutir e promover a sustentabilidade se torna uma necessidade para os gestores públicos, empresas, e também para a população. A saída é buscar soluções que utilizam fontes de energias mais sustentáveis e que, portanto, reúnem benefícios ambientais e socioeconômicos.
No segmento do transporte, o carro elétrico assume um protagonismo cada vez maior nos debates. Atualmente, a alternativa ganhou destaque com o aumento constante no custo do combustível, principalmente da gasolina.
No entanto, ainda há dois grandes empecilhos na hora de adquirir um carro elétrico no Brasil: seus preços são elevados e falta estrutura de abastecimento. A maneira que a 99 encontrou de resolver esses dois problemas foi a criação da Aliança pela Mobilidade Sustentável.

Caso de sucesso internacional vira referência

A ação da 99 de formar uma aliança é inédita no País e tem metas bem definidas, como a participação dos veículos elétricos entre carros novos atingir a marca de 10% até 2025, sendo que hoje eles representam apenas 2% das vendas totais. Além disso, a 99 planeja criar 10 mil estações públicas de carregamento em todo o Brasil também nos próximos 3 anos. Ainda em 2022, a companhia pretende colocar em circulação, pelo menos, 300 automóveis elétricos, e a meta até 2025 é ter 10 mil unidades rodando.
Apesar de ousadas, as proposições são viáveis e já foram testadas em outros mercados. A DiDi, proprietária da 99, é hoje a maior plataforma de transporte por aplicativo do mundo. Em 2009, a empresa iniciou em Shenzhen um projeto similar. A cidade chinesa tem aproximadamente 17,5 milhões de habitantes e é referência nos setores de tecnologia, transporte e manufatura. Entre os resultados conquistados por lá está o aumento de veículos elétricos em circulação. Hoje, eles são 14% do todo, o que corresponde a 480 mil. Somente em 2021, a venda de veículos elétricos na região representou 46% do total.
Além disso, o projeto conta com a instalação de 90 mil estações de abastecimento em funcionamento. Na cidade chinesa, atualmente, 100% da frota de ônibus e táxis atua com energia elétrica. Se analisarmos o país todo, já há um milhão de carros elétricos inscritos na plataforma, entre híbridos e de nova energia, segundo dados colhidos pela CIC (China Insights Industry Consultancy Limited), em dezembro de 2020. De acordo com Hamish Jacobs, diretor de sustentabilidade dos negócios internacionais da DiDi, nesse mesmo período, “isso representa 38% dos quilômetros rodados pelos carros elétricos dirigidos em todo o território chinês”, pontua.

Marinheiro de muitas viagens

Ao observar os resultados expressivos conquistados pela DiDi, a 99 entendeu que é possível e viável adotar soluções mais eficientes e que ampliam a mobilidade urbana. No caso do Brasil, o caminho seria criar iniciativas sustentáveis baseadas no modelo bem-sucedido da Ásia, e adaptadas para os desafios locais.
Para acelerar esse processo, porém, devemos aprender com outros mercados que estão mais avançados no tema. “Globalmente, os carros elétricos têm boa procura na Europa e nos Estados Unidos. O Sul da Califórnia apresenta ótimos resultados. Além disso, temos o privilégio de estarmos envolvidos no mercado da China”, destaca Jacobs.
A iniciativa no país asiático demonstra a importância de unir forças para explorar ao máximo as principais qualidades de cada uma das empresas do setor de mobilidade urbana. Por lá, o projeto completa dez anos. No início, as empresas do setor desenvolviam iniciativas isoladas. Nos últimos quatro anos, no entanto, em decorrência da união de forças entre players, o segmento foi impulsionado.
Exemplo disso é a infraestrutura de carregamento. Na China, a empresa contribuiu com a instalação de boa parte da capacidade nacional – no primeiro trimestre de 2021, 30% do mercado de carregadores públicos. “Investimos em 18 mil unidades de carregamento, sendo 13 mil próprias e o restante instaladas em conjunto com parceiros do setor”, explica Jacobs.
A 99 vai aproveitar a experiência da DiDi, bem como estudar o comportamento dos motoristas que vão dirigir esses novos carros elétricos aqui no Brasil, com foco na cidade de São Paulo, para mapear os locais onde as unidades de carregamento devem ser instaladas. A empresa também conta com uma ampla base de dados de seus 10 anos de experiência com tecnologia voltada ao transporte via aplicativo, o que ajuda a entender o fluxo de carros.
“É um conhecimento muito rico que trazemos para o Brasil, já que sabemos como montar a infraestrutura e combinar informações de diferentes fontes para obter excelentes resultados”, diz Jacobs.

A importância de agir coletivamente

A Aliança pela Mobilidade Sustentável lançada em abril de 2022 cumpre um importante papel, reunindo empresas que atuam em diferentes segmentos deste ecossistema. Isso permitirá trabalhar de forma mais dinâmica e viável tanto a produção e comercialização dos veículos elétricos quanto a expansão dos pontos de abastecimento, ao garantir uma demanda para esses produtos, por parte das locadoras de veículos e da própria 99.
Ao viabilizar e facilitar o acesso dos motoristas parceiros da plataforma aos veículos elétricos, a 99 garante a demanda necessária para a proliferação da estrutura em território nacional. E com esses veículos circulando pelas cidades, consequentemente, os passageiros serão impactados positivamente, afinal, os carros são mais seguros e silenciosos, melhorando toda a experiência do usuário. Além disso, ao convidar à mesa os principais players do mercado, a coalizão ganha uma representatividade progressiva para debater o tema com o poder público e promover regulamentações que favoreçam toda a cadeia.
“Todos querem o bem da sociedade. Com base nessas referências, estamos aptos a falar sobre o que realmente funciona, em termos práticos, para os motoristas e passageiros, e para a indústria como um todo. Uma vez que o assunto despertar o interesse geral, o poder público poderá avaliar o que é possível fazer, com regulamentações e incentivos que podem impulsionar o mercado e agilizar todo o processo.”, diz Thiago Hipolito, diretor de DriverLAB da 99.

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