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Falha de clientes ou sistemas? Entenda como a exposição de dados pode ser responsabilizada
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Falha de clientes ou sistemas? Entenda como a exposição de dados pode ser responsabilizada

Porapak Apichodilok/Pexels/Agência Unico

AGÊNCIA DE COMUNICAÇÃO Conteúdo de responsabilidade da empresa 22 de julho de 2024

Compartilhar em tempo real fotos e informações sobre o dia a dia pode comprometer a segurança dos usuários; confira como se proteger

Ainda que muitas pessoas entendam como a internet funciona, pouco se reflete sobre os riscos que envolvem a publicação de informações pessoais. Isso porque, uma vez que você clica no “enviar”, o dado pode permanecer on-line para sempre, criando possíveis problemas futuros.

“Eu acrescentaria, ainda, que é importante que, antes de postar, você reflita sobre, caso essa informação for compartilhada com pessoas que você não conhece ou mal-intencionadas, se isso pode te prejudicar”, Diana Goldstein Troper, Data Protection Officer (DPO) da Unico, empresa especializada em identidade digital.

E foi justamente o que aconteceu com a família de uma enfermeira norte-americana que teve as férias canceladas após compartilhar uma foto de seu tíquete de viagem nas redes sociais. Ao postar uma contagem regressiva para um cruzeiro, seus dados foram roubados, resultando na suspensão da reserva.
Esse não é um caso isolado, diz Brenda Lezie, CEO da Branding Digital. Ela destaca que a exposição de dados na internet se tornou comum, seja por pessoas públicas, influencers ou usuários comuns. A cultura de exposição se consolidou e práticas como compartilhar a localização em tempo real em eventos, restaurantes ou shoppings são frequentes.

“Tenho falado, nesses casos, para marcar, salvar e postar depois que sair do lugar. Esses são alguns cuidados que as pessoas precisam ter. Hoje todo mundo tem muita necessidade de fazer essas postagens, seja por gatilho de autoridade, trabalho ou porque as pessoas querem acompanhar sua vida e viagens, enfim, ou elas mesmas querem compartilhar seus momentos. Mas tudo requer cuidado”, adianta Brenda.

Riscos

A exposição dos dados pessoais na internet traz muitos riscos. Atualmente, com um simples número de telefone vazado, hackers podem acessar informações e se passar por outras pessoas. Portanto, é essencial adotar métodos de segurança.

“Muitos ativam apenas a autenticação de dois fatores no Instagram. O ideal é usar também o Google Authenticator, que envia um código ao celular, aumentando a segurança contra hackers”, sugere Brenda.
No caso da enfermeira americana, a empresa alegou que a falha foi da cliente, não do sistema de segurança. Diana Goldstein Troper, da Unico, afirma que as empresas têm o dever de proteger seus serviços, tanto legalmente quanto como premissa de negócio, especialmente em plataformas digitais, mas o comportamento do usuário é uma variável importante que pode torná-las mais ou menos efetivas.
A especialista ressalta ainda outras medidas importantes a serem adotadas, como a utilização de várias camadas de segurança na verificação de identidade e autenticação. A biometria facial é uma das tecnologias mais adotadas, mas outras podem ser combinadas para aumentar a segurança.

Apesar de demandar tempo e constância, os aspectos educacionais e culturais também são importantes e, por isso, precisam ser levados em consideração. “As empresas devem investir cada vez mais em educar seus colaboradores, parceiros, fornecedores e consumidores sobre práticas seguras e comportamentos, no contexto de suas plataformas e serviços, que podem aumentar o risco de ataques maliciosos e tentativas de fraudes”, informa a DPO da Unico.

Legislação

No Brasil, a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) regula os direitos dos usuários e os deveres das empresas. Segundo Diana, os consumidores podem exigir das companhias informações sobre a utilização dos seus dados, solicitar atualizações, exclusões e até se opor a alguns tratamentos, quando cabível.
“Além da LGPD, existem outras legislações mais antigas que tratam de contextos específicos, mas que tangenciam direitos das pessoas como o Marco Civil da Internet ou o próprio Código do Consumidor”, destaca Diana.

Proteja seus dados

Confira abaixo algumas dicas para proteger de forma mais efetiva os dados pessoas:

– Avalie a confiabilidade da plataforma. Verifique se os dados solicitados são coerentes com os serviços oferecidos;

– Confirme se a plataforma é transparente sobre o uso e compartilhamento dos dados;

– Assegure-se também de que a plataforma oferece meios eficazes para comunicação e solicitação de direitos do usuário;

– Verifique se há clareza sobre como a companhia trata e com quem compartilha seus dados;

– Procure redes e plataformas que utilizem verificação de identidade com biometria facial;

– Prefira redes sociais que ofereçam autenticação multifator (MFA);

– Não exponha informações pessoais como documentos oficiais, números de reservas, ou dados financeiros;

– Evite publicar informações sensíveis em redes sociais para reduzir o risco de ataques e fraudes.
Fonte: Diana Troper, DPO Unico

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