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Agência Minera Brasil

AGÊNCIA DE COMUNICAÇÃO Conteúdo de responsabilidade da empresa 8 de outubro de 2024

O ex-ministro da Fazenda e diretor de Estratégia Econômica e Relações com Mercados do Safra, Joaquim Levy destacou que impacto da transição energética terá no PIB do país será positivo. Levy citou projeção investimentos de cerca de R$ 2 trilhões em infraestrutura de energia e mineração, além da criação de 3 milhões de empregos nos próximos dez anos. Segundo ele, esses setores serão os motores para elevar a taxa de investimento em 20% do PIB até 2030.

“A transformação no setor mineral, impulsionada pela exploração de minerais críticos como lítio, cobre e níquel, deverá fortalecer a posição do Brasil como líder global na produção de insumos essenciais para a transição energética”, afirmou Levy.
Joaquim Levy fez uma palestra para executivos do setor de mineração e do mercado financeiro nesta terça-feira (5/10), durante o Invest Mining Sumit, realizado na B3, em Paulo. Ele abordou importantes questões econômicas globais, com foco no impacto dos juros nos Estados Unidos e as projeções para o Brasil. Ele citou ainda o papel crucial das políticas fiscais e monetárias na recuperação econômica e na sustentabilidade do crescimento. “Com legislação e regulação adequadas investimento estrangeiro virá”, disse.
Levy apresentou análises sobre a taxa de câmbio e da taxa Selic, que segundo, ele, desempenharão papéis chave na economia brasileira nos próximos anos, com a previsão de uma taxa Selic de 11,50% em 2024, caindo progressivamente até 8,50% em 2026. Esse declínio deve ser facilitado pelo cumprimento do arcabouço fiscal e ajustes em gastos específicos a partir de 2025. Com isso, espera-se um impacto positivo na dinâmica da dívida pública e no ambiente econômico.

Projeções e Desempenho Econômico

Levy ressaltou que, apesar de desafios econômicos e um cenário contracionista no curto prazo, a disciplina nos gastos públicos e o crescimento do PIB serão fundamentais para a trajetória positiva da economia. A previsão, segundo ele, é de que o PIB brasileiro cresça a uma taxa de 2,5% ao ano com uma política fiscal equilibrada e receitas adicionais geradas pelos investimentos em infraestrutura e setores como mineração e energia.

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