Agência Minera Brasil

AGÊNCIA DE COMUNICAÇÃO Conteúdo de responsabilidade da empresa 2 de setembro de 2024
Encontro preparatório para a reunião ministerial do GT de Transições Energéticas do G20 reuniu em Brasília representantes de diversos mais setores como Latam, Raizen, Toyota e Sigma Lithium para discutir os caminhos para uma indústria verde.
O encontro promovido pelo G20 reuniu em Brasília representantes dos setores público e privado com o objetivo de engajar a sociedade brasileira nas discussões sobre transição energética. Durante o evento, o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, destacou a importância de fortalecer a indústria verde para o desenvolvimento sustentável e a geração de emprego e renda no país.
“Nós somos protagonistas da transição energética global. Nosso objetivo é claro: engajar a sociedade brasileira nas discussões sobre transição energética. Para isso nós, juntamente com o presidente Lula, lançamos esta semana a Política Nacional de Transição Energética, e é ela quem vai promover o fortalecimento da nossa indústria verde como sendo um dos principais caminhos para o desenvolvimento nacional verdadeiramente sustentável, com geração de emprego e renda e combate às desigualdades”, afirmou Alexandre Silveira.
Para Luciana Costa, diretora de Infraestrutura, Transição Energética e Mudança Climática do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), o mundo vai ser menos intensivo em carbono e mais intensivo em materiais feitos a partir de minerais críticos. “O minério para ser extraído, precisa de muito investimento, e precisa ter países com ambientes regulatórios estáveis. O Brasil tem grandes reservas de lítio, de cobre, de nióbio e um ambiente regulatório estável para mineração”, afirmou.
Ambiente Regulatório Estável
Luciana Costa avalia que o país está bem posicionado porque além de um ambiente regulatório estável, possui energia limpa e barata. Ela citou que o Brasil ao lado de Austrália, China, Canadá e Chile têm o melhor portfólio combinado de minerais críticos para a transição energética.
Luciana disse ainda que o BNDES tem incentivado o setor com linhas de créditos tanto para pesquisa, como para operação. “O banco acabou de lançar o edital para um fundo de minerais críticos. A gente está trabalhando para financiar as empresas num estágio mais inicial”, disse se referindo ao fundo de R$ 1 bilhão para destravar projetos em mineração com potencial para diversificar a produção de minerais estratégicos para energias limpas.
O encontro preparatório para a reunião ministerial do GT de Transições Energéticas do G20, que será realizada em outubro, em Foz do Iguaçu, contou com participação de atores relevantes para o posicionamento brasileiro de liderança em descarbonização e industrialização verde dos mais variados setores como Latam, Raízen, Toyota e Sigma Lithium.
Indústria do lítio brasileira na vanguarda
Para Ligia Pinto VP de Relações Institucionais da Sigma Lithium, que se destaca como 4º maior complexo industrial de lítio do mundo, a Sigma posiciona o Brasil mais uma vez na vanguarda da sustentabilidade social e ambiental com seu produto zero carbono, sem químicos nocivos, sem barragens de rejeito. “Somos a única produtora industrial com estas características no mercado global de veículos elétricos”.
A executiva comentou que a companhia está verticalizando mina e processo industrial verde de concentração grau bateria. E em breve vai expandir sua produção com uma nova planta greentech. “A Sigma inseriu o Brasil nas cadeias globais de minerais essenciais para a fabricação de baterias de veículos elétricos.”
Soluções de mobilidade
Evandro Maggio, CEO da Toyota Brasil disse que a montadora japonesa já investiu R$ 6 bilhões e pretende investir outros 11 R$ bilhões até 2030 para expandir sua capacidade de produção no país para promover a diversidade tecnológica na rota da descarbonização. Maggio disse que a Toyota estabeleceu no Brasil sua base produção incorporando tecnologias que a empresa tem no mundo. “Entendemos que a tecnologia faz parte do contexto do país.”
Maggio acredita que o Brasil tem capacidade de liderar a transição energética e reafirmou a vanguarda da produção brasileira em soluções de baixo carbono. “Nós entendemos eu as soluções de mobilidade têm de combinar o uso dos recursos e o potencial que ele gera de descarbonização.”
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