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Agência Minera Brasil

AGÊNCIA DE COMUNICAÇÃO Conteúdo de responsabilidade da empresa 25 de janeiro de 2024

Nos últimos anos, os estudos sismológicos têm se revelado fundamentais na indústria da mineração, desempenhando um papel importante na mitigação de riscos e na promoção de práticas mais seguras.

Os sismólogos estudam os movimentos da Terra, incluindo terremotos e vibrações causadas por atividades humanas, como a mineração. A extração de minerais frequentemente envolve explosões controladas, o que pode desencadear movimentos sísmicos. Portanto, compreender a extensão dessas vibrações e sua potencial influência nas estruturas geológicas é fundamental para a atividade.
De acordo com a Rede Sismográfica Brasileira (RSBR), que monitora tremores de terra em todo o Brasil, os equipamentos de sismologia (sismógrafos) são capazes de distinguir sismos são provocados por ação humana e sismos que ocorrem de forma natural.

Sismologia na Mineração

Um dos principais benefícios dos estudos sismológicos na mineração é a capacidade de monitorar eventos sísmicos. Além disso, os estudos sismológicos fornecem dados valiosos para o projeto de estruturas e instalações mineradoras. Compreender a resposta sísmica do subsolo permite o desenvolvimento de infraestruturas mais resilientes, capazes de suportar atividades mineradoras sem comprometer a estabilidade.
Em 2021, após a ocorrência de diversos tremores de terra na região de Jacobina (BA), registrados pela RSBR, a Jacobina Mineração contratou especialistas em sismologia que realizaram trabalhos de campo geológicos e geofísicos, e levantamento de áreas de riscos sísmicos.
O objetivo foi realizar uma avaliação para obter informações sobre o comportamento sísmico de Jacobina, de modo a contribuir para o gerenciamento da exploração mineral, e elaborar um mapa de riscos sísmicos da região.
“Nos últimos anos têm crescido o número de trabalhos sobre ameaça sísmica no Brasil e isso está muito relacionado às próprias empresas de mineração. Desde os casos de Mariana e Brumadinho tem crescido a procura das empresas para estudos de ameaça sísmica em áreas de barragens, principalmente”, comenta Bruno Collaço, sismólogo do Centro de Sismologia da USP, integrante da RSBR.

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