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Gastos globais com segurança em TI crescerão 14% em 2024

AGÊNCIA DE COMUNICAÇÃO Conteúdo de responsabilidade da empresa 3 de novembro de 2023

DINO DIVULGADOR DE NOTÍCIAS

São Paulo –(DINO – 03 nov, 2023) –
Estimativas da consultoria Gartner apontam que, em comparação com este ano, os gastos globais de usuários finais com segurança e gerenciamento de riscos em Tecnologia da Informação (TI) vão aumentar 14,3% em 2024, chegando a US$ 215 bilhões. Neste ano, a previsão de gastos era de US$ 188,1 bilhões. Desse montante, a consultoria prevê que os gastos com privacidade de dados e segurança na nuvem registrem as maiores taxas de crescimento no próximo ano.

De acordo com a Gartner, no caso de segurança de dados, a previsão de aumento dos gastos é de 17,4% em relação a 2023, ultrapassando os US$ 4,3 bilhões. Outra prioridade dos usuários finais é o investimento em privacidade de dados, que terão aumento de 24,6% em relação ao ano passado, com montante de gastos totalizando US$ 1.667,3 bilhão no próximo ano.

Um dos segmentos que está focado em investir em segurança de dados é o financeiro. De acordo com a última pesquisa Febraban e Deloitte sobre Tecnologia Bancária, as empresas do setor, em 2023, têm como prioridade direcionar seu orçamento em segurança cibernética para infraestrutura, prevenção às ameaças cibernéticas, gestão de identidades e acesso e, ainda, na contratação de especialistas na área de segurança da informação.

Entre as áreas beneficiadas com investimentos, a de treinamento em segurança foi prioridade para as instituições bancárias e financeiras. Em relação a 2021, por exemplo, os investimentos totais em 2022 chegaram a R$ 14,2 milhões contra R$ 6,4 milhões gastos em 2021, o que representa um aumento de 122% em investimentos em treinamento.

Com 10 anos de experiência na área de TI, o engenheiro de software José Batista de Andrade Pereira concorda que a busca por soluções de segurança passa pelo investimento em equipes multidisciplinares, que devem trabalhar em estreita colaboração para garantir que os sistemas de pagamento sejam resistentes a invasões e que os dados dos usuários estejam protegidos.

“Isso envolve a implementação de técnicas de criptografia avançada, o desenvolvimento de protocolos de segurança personalizados, o uso de inteligência artificial e testes minuciosos para identificar possíveis vulnerabilidades. Além disso, essas equipes são responsáveis por monitorar continuamente as ameaças emergentes no mundo cibernético e por se adaptar e melhorar suas soluções de segurança conforme necessário”, comenta.

Pereira ressalta que além de atuar na criação de soluções de segurança e monitoramento, as equipes de engenharia de software e demais profissionais de TI desempenham papel fundamental na educação e conscientização sobre a necessidade de manter o ambiente cibernético seguro.

“Eles contribuem para difundir as melhores práticas de segurança cibernética, tanto entre colegas como na alta administração, reconhecendo que a segurança dos dados é uma responsabilidade compartilhada”, acrescenta.

Segurança de transações financeiras precisa ser garantida, comenta especialista

O Brasil foi o segundo país da América Latina mais atingido por ataques cibernéticos em 2022, segundo levantamento da Fortinet divulgado pela Febraban. Foram 103,16 bilhões de tentativas de ataques, o que representou um aumento de 16% em relação ao ano anterior. Na região, o país só perde para o México, que teve 186 bilhões de tentativas.

O engenheiro de software José Batista de Andrade Pereira atesta que no cenário atual, em que as transações financeiras estão cada vez mais no dia a dia das pessoas, a segurança dos dados passou a ser obrigatória. “Cada vez que realizamos uma compra, seja em um estabelecimento físico ou virtual, nossas informações são transmitidas. Garantir a segurança desses dados em trânsito é vital não apenas para proteger os consumidores, mas também para manter a confiança em nossos sistemas de pagamento”, diz.

O profissional observa que as soluções de segurança para dados em trânsito desempenham um papel central para o sucesso das transações financeiras, pois funcionam como uma camada invisível de proteção que envolve os dados durante a transmissão, tornando-os ilegíveis para qualquer pessoa não autorizada.

“Somente o destinatário legítimo pode decifrar e usar essas informações. Esta camada de segurança é fundamental, pois nos defende de tentativas de fraude, ataques cibernéticos e interceptações maliciosas”, conclui.

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