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Prêmio XPRIZE Rainforest anuncia equipes finalistas na disputa por US$ 10 milhões para desenvolver tecnologias de preservação das florestas tropicais

AGÊNCIA DE COMUNICAÇÃO Conteúdo de responsabilidade da empresa 3 de agosto de 2023

PR NEWSWIRE

Seis equipes avançam na competição em busca de soluções inovadoras e urgentes para a conservação da biodiversidade das florestas tropicais e da vida na Terra

SÃO PAULO, 3 de agosto de 2023 /PRNewswire/ — O XPRIZE Rainforest, uma premiação internacional valendo US$ 10 milhões para o desenvolvimento de novas tecnologias de avaliação da biodiversidade de florestas tropicais, anunciou que seis equipes avançaram para a fase final da competição, incluindo uma brasileira. Organizada pelo XPRIZE, líder mundial em projetar e operar competições de incentivo para solucionar grandes desafios da humanidade, com o patrocínio da organização de impacto socioambiental Alana, o prêmio tem como objetivo acelerar a inovação e o desenvolvimento de tecnologias alinhadas às urgências que o planeta pede, que vão melhorar nossa compreensão dos ecossistemas das florestas tropicais, que abrigam mais da metade das plantas e animais terrestres do mundo.

Das 13 equipes que participaram da semi-final, realizada em Singapura, seis avançaram para a fase final da competição. São elas:

  • Brazilian Team, Piracicaba (SP) – drones, arranjos de sensores, robótica terrestre e drones com podadores projetados para coletar amostras de DNA ambiental (eDNA) para avaliação.
  • ETH BiodivX, Suíça – drones patenteados e modificados usados para coletar amostras digitais e físicas que podem ser analisadas usando a tecnologia de “backpack lab” combinando IA inovadora, ciência cidadã e eDNA de campo para análise remota econômica.
  • Map of Life, EUA – veículos aéreos não tripulados (UAVs) equipados com captura de imagem de alta resolução e sensores acústicos que transmitem dados para um painel baseado em nuvem.
  • Providence Plus, Espanha – grandes sensores implantados por drones projetados para produzir dados ricos em vários níveis de cobertura que, de outra forma, seriam difíceis de acessar.
  • Team Waponi!, EUA – novas armadilhas de captura de insetos e sensores bioacústicos inovadores para serem implantados e recuperados via drone.
  • Welcome to the jango, EUA – drones com sensores bioacústicos e de imagens personalizados para deixar para trás apenas material orgânico nativo da floresta após a recuperação.

O anúncio dos finalistas foi feito no 31º Congresso Internacional de Conservação da Biologia em Kigali, Ruanda. A premiação também será debatida durante os Diálogos Amazônicos, um conjunto de iniciativas da sociedade civil organizada com o objetivo de pautar a formulação de novas estratégias para a região, que vai acontecer nos dias 4 e 6 de agosto, em Belém (PA).

A biodiversidade global está sendo destruída antes que seu valor científico possa ser compreendido, catalogado e compartilhado com o mundo. Lançado em 2019, o objetivo do XPRIZE Rainforest é acelerar a inovação de tecnologias que pesquisam a biodiversidade de forma rápida e abrangente e produzem insights impactantes para informar os esforços de conservação. Equipes concorrentes bem-sucedidas devem demonstrar a escalabilidade de sua tecnologia para melhorar de forma mensurável o monitoramento da biodiversidade e incluir um processo para melhorar a integração autônoma e rápida de dados que forneça detalhes a níveis inéditos em tempo real.

“A sobrevivência da humanidade, especialmente a vida das crianças, depende de várias formas da nossa capacidade de entender e proteger nossas florestas e biodiversidade”, disse Pedro Hartung, Diretor Executivo do Alana. “Nossa organização tem orgulho de apoiar os esforços ousados do XPRIZE Rainforest para descobrir as tecnologias e os dados necessários para preservar nossas florestas tropicais e seus povos, incluindo a proteção de territórios indígenas e a valorização dos seus conhecimentos tradicionais.”

“Não podemos proteger de fato aquilo que não conseguimos medir e entender com precisão”, disse Peter Houlihan, vice-presidente executivo de biodiversidade e conservação do XPRIZE. “Estou extremamente estimulado pelos avanços que essas equipes fizeram para desenvolver formas novas e mais rápidas de medir a biodiversidade que podem melhorar os esforços de conservação em todo o mundo. Estamos particularmente empolgados em ver algumas equipes apresentando novos recursos de eDNA de campo que sinalizam um grande avanço para o campo de avaliação da biodiversidade em geral. Estamos ansiosos para ver como eles refinarão ainda mais suas abordagens durante os testes finais.”

O XPRIZE Rainforest concluiu sua fase de testes semifinais em Singapura em junho de 2023, onde cada equipe teve 24 horas para testar suas tecnologias em trechos definidos dentro da floresta. Equipes bem-sucedidas demonstraram a capacidade de pesquisar a floresta em uma ampla área, capturando imagens, bioacústica, DNA e amostras físicas e identificando-as em um período de 48 horas de análise de dados para fornecer uma avaliação da riqueza de espécies.

“Precisamos de uma intervenção séria para deter a destruição da floresta tropical e acredito que as tecnologias em desenvolvimento por meio desta competição podem nos ajudar a chegar mais perto de alcançar isso”, disse Atossa Soltani, fundador e presidente do conselho da Amazon Watch e membro do painel de jurados do XPRIZE Rainforest. “Trabalhando em conjunto com os povos indígenas que melhor sabem preservar a floresta, essas novas tecnologias podem ser implantadas para ajudar a aumentar seus níveis de proteção.”

A fase final da competição envolverá outra rodada de testes rigorosos em um local mais remoto e desafiador, com planos para identificar os vencedores do prêmio em 2024. As tecnologias da equipe vencedora devem ser capazes de pesquisar 100 hectares de floresta tropical em 24 horas e produzir os insights mais impactantes em tempo real em 48 horas. As equipes também precisam demonstrar a escalabilidade de sua tecnologia e maximizar o desempenho tanto no levantamento da biodiversidade quanto na produção de insights para atender aos critérios do prêmio e provocar efetivamente o cenário atual de avaliação da biodiversidade.

“As tecnologias oferecidas pelas equipes finalistas chegam na hora certa para abordar questões críticas sobre a conservação dos ecossistemas tropicais”, disse o Dr. Oris Sanjur, vice-diretor do Smithsonian Tropical Research Institute e membro do conselho consultivo do XPRIZE Rainforest. “Vendo o trabalho deles em Singapura, estou confiante de que eles podem enfrentar os desafios desta competição e nos ajudar a revolucionar o campo da avaliação da biodiversidade.”

Foto – https://mma.prnewswire.com/media/2169164/1.jpg

FONTE Alana

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