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Formação oferecida por ONG Generation Brasil leva mulheres, negros e pessoas LGBT ao mercado de trabalho

AGÊNCIA DE COMUNICAÇÃO Conteúdo de responsabilidade da empresa 26 de junho de 2023

PR NEWSWIRE

SÃO PAULO, 26 de junho de 2023 /PRNewswire/ — Mais de 2 mil alunos formados e mais de 1.700 deles empregados é o quanto já contabiliza a Generation Brasil, organização não governamental sem fins lucrativos, desde que começou a atuar no país em 2019, na área de educação para o emprego. A ONG prioriza a diversidade e a inclusão de mulheres, negros e pessoas LGBTQIAPN+ no mercado de trabalho.

Atualmente, a Generation Brasil atua no setor de tecnologia, oferecendo cursos de programação para adultos em situação de vulnerabilidade social ou econômica. Para o jovem Júlio Conceição, 19 anos, o primeiro emprego trouxe autoestima e um “momento histórico”, como ele classifica: quando pagou, com seu salário, a primeira conta.

Letícia Zimerer, 23 anos, também ex-aluna, constatou em seu novo trabalho ter, além dela, apenas outra mulher na equipe. Mesmo assim, em nenhum momento se sentiu diminuída e, ao crescer na carreira, “quer inspirar outras mulheres a trabalharem na área de tecnologia”, afirma.

Ansiosa para conseguir um emprego na área de desenvolvimento, é como Bianca Luna se define. Aos 25 anos, ela é uma mulher trans e concluiu sua formação na Generation Brasil em junho. “Sempre tive afinidade com tecnologia, desde criança “, conta Bianca, que mora com sua família no interior de São Paulo. Agora, seu foco é tentar entrevistas em empresas e buscar uma faixa salarial entre R$ 3 mil a R$ 4 mil reais.

Mas ela sabe que vai enfrentar um mercado ocupado, predominantemente, por homens brancos e com pouco espaço para grupos sub-representados na área de tecnologia e espera encontrar empresas que busquem funcionários LGBTQIAPN+. “Essa discriminação é algo que necessita de um fim. Existem pessoas dentro do recorte de diversidade que são extremamente habilidosas e só precisam de uma oportunidade. No caso das pessoas trans, a maioria, infelizmente, não possui apoio de suas famílias. Muitas vezes, precisam optar por trabalhos informais e até mesmo ilegais, o que contribui para uma maior discriminação e menor empregabilidade”, analisa. 

DIVERSIDADE

Com sede em São Paulo, a Generation Brasil também está presente no Rio de Janeiro, Campinas e Recife. Em geral, seus cursos são realizados em parcerias com empresas como Microsoft, Zé Delivery e SumUp. Na turma com a SumUp, atualmente em andamento, dos 40 alunos, 76% são mulheres, 71% são negros ou pardos e 36% são pessoas LGBTQIAPN+. Quanto à renda familiar, 45% estão na faixa de até R$ 2 mil.

Para Adriana Carvalho, CEO da Generation Brasil, “faz parte da nossa missão contribuir para a qualificação e diversidade do mercado. E é gratificante sabermos da mudança positiva que provoca na vida das pessoas”.

Segundo relatório da Brasscom (Associação das Empresas de Tecnologia da Informação e Comunicação e de Tecnologias Digitais), de dezembro de 2022, há 1,1 milhão de profissionais no setor, no Brasil, dos quais 61,4% são homens. Em termos raciais, apenas 11,6% dos profissionais são mulheres negras e 18,4% são homens negros; homens e mulheres brancos respondem por 53%.

FONTE Generation Brasil

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