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Panamá atinge 50% de proteção do oceano com a recente expansão da área de proteção marinha Banco Volcán

AGÊNCIA DE COMUNICAÇÃO Conteúdo de responsabilidade da empresa 3 de março de 2023

PR NEWSWIRE

Panamá atinge 50% de proteção do oceano com a recente expansão da área de proteção marinha Banco Volcán

PR Newswire

CIDADE DO PANAMÁ, 3 de março de 2023 /PRNewswire/ — Em 2 de março de 2023, durante a Conferência Our Ocean (Nosso Ocenao) de 2023, Laurentino Cortizo, presidente do Panamá, e Milciades Concepción, Ministro do Meio Ambiente, assinaram o decreto para expandir substancialmente os limites da Área de Recursos Manejados Banco VolcánBanco Volcán Area of Managed Resources (Banco Volcán AMR) para proteger e manejar importantes ecossistemas marinhos, a flora e a fauna ameaçadas de extinção e importantes recursos de pesca encontrados nas águas territoriais doPanamá no Mar do Caribe. A expansão aumenta o tamanho da Banco Volcán AMR de aproximadamente 14.200 Km² para mais de 90.000 Km², com pelo menos metade da área total designada como área marinha totalmente protegida, onde não serão permitidas atividades extrativistas ou prejudiciais ao meio ambiente.

Baleias, arraias, tartarugas e tubarões, incluindo este tubarão-tigre, estão entre as muitas criaturas marinhas abrigadas pelas águas do Panamá. Crédito da foto: Paul Nicklen (PRNewsfoto/Republic of Panama)

“Hoje tenho o orgulho de anunciar que o Panamá não se satisfará em ter apenas 30% da sua zona econômica exclusiva sob algum nível de proteção, mas aqui, neste momento e diante de mais de 400 pessoas de todo o mundo, juntamente com o Presidente da República do Panamá, Sua Excelência Laurentino Cortizo Cohen, assinamos o decreto executivo que expande a Banco Volcán Area of Managed Resources; portanto, a partir de hoje, por meio desta conferência, anunciamos que a República do Panamá conservará 54,26% da sua zona econômica exclusiva”. – Milciades Concepción, Ministro do Meio Ambiente do Panamá.

Com este ato, o Panamá atinge proteção de mais de 50% da sua área marítima total, tornando-se um dos poucos países de todo o mundo ? e o único da América Latina ? a atingir um marco como este, e supera significativamente o objetivo de proteger pelo menos 30% da área marítima do país até 2030 (30×30), uma meta internacional adotada recentemente por cerca de 190 países durante a 15.ª Conferência de Biodiversidade da ONU que os cientistas dizem ser fundamental para interromper a perda global da biodiversidade.

A decisão foi tomada após o compromisso assumido pelo Governo do Panamá durante a Conferência dos Oceanos das Nações Unidas realizada em Lisboa, Portugal, em 2022, na qual o Ministro do Meio Ambiente do Panamá expressou a intenção do Panamá de expandir sua área de proteção marinha de 30% para pelo menos 40% antes de 2024. Posteriormente, em julho de 2022, o Ministro do Meio Ambiente solicitou o apoio do Smithsonian Institute of Tropical Research (STRI)para realizar as pesquisas científicas necessárias para expandir os limites da área protegida Banco Volcán e preparar seu plano de manejo e zoneamento, e assim contribuir com o esforço regional para proteger “este incrível ecossistema marinho”. Outras organizações, incluindo a Blue Nature Alliance, MigraMar, Mission Blue,Wyss Foundation e SeaLegacy, também ofereceram seus conhecimentos em diversas áreas, fornecendo apoio científico, técnico, político e de comunicações para ajudar a atingir esta ambiciosa meta de proteção marinha, a primeiro desse tipo na América Latina.

“A liderança do Panamá para a expansão da área Banco Volcán demonstrou que o compromisso e as ações para conservação marinha podem ir além da meta padrão de proteger pelo menos 30% do oceano. Esperamos que o mundo, e particularmente outros países do Caribe, sigam o exemplo do Panamá e protejam pelo menos 30% das suas águas nacionais – ou aumentem suas ambições para além desse compromisso”, disse Joaquín Labougle, líder regional da Blue Nature Alliance para o Caribe e a América Latina. “A Blue Nature Alliance, juntamente com outros parceiros, tem prazer em apoiar as lideranças do Panamá na proteção do ambiente marinho para o benefício das pessoas e da natureza e continua pronta para colaborar com outros países na conservação em larga escala dos oceanos”.

A Banco Volcán AMR foi fundada por decreto executivo em 2015, após a conclusão de um estudo técnico que revelou que a região tinha características naturais únicas. No entanto, seu alcance original não comportava conectividade com outras áreas protegidas existentes ou previstas dos países vizinhos na região do Mar do Caribe. Um novo estudo técnico realizado pelo Ministro do Meio Ambiente em colaboração com o Smithsonian Tropical Research Institute determinou que a expansão da Banco Volcán AMR é necessária para ajudar a desenvolver resiliência nos ecossistemas marinhos contra os efeitos da pressão humana e da crise climática, para proteger a fauna marinha e os ambientes de águas profundas do Panamá e do sudoeste do Caribe, e para contribuir com a conectividade de rotas migratórias que são essenciais para a sobrevivência de espécies pelágicas e marinhas da costa.

“Nos esforçamos para obter as melhores evidências científicas para realizar essa expansão e, assim, garantir a implementação tranquila da área de proteção marinha, que oferecerá benefícios para as comunidades costeiras da região e contribuirá para a conectividade biológica com outras áreas oceânicas e marítimas continentais protegidas com o restante da região costeira marítima do Mar do Caribe. Em colaboração com o governo da República do Panamá, mais uma vez mostramos um exemplo de diplomacia científica”. – Hector Guzmán, cientista sênior da equipe do Smithsonian Tropical Research Institute e membro da rede MigraMar.

A expansão da Banco Volcán AMR abrange quatro dorsais submarinas, reconhecidas como locais de agregação de espécies pelágicas, além de planícies profundas e formações geológicas ligadas a uma grande biodiversidade que inclui espécies pelágicas altamente migratórias e ameaçadas de extinção. A expansão da Banco Volcán AMR é importante para a proteção de 120 espécies de peixes pelágicos, incluindo três espécies consideradas em risco de extinção: o tubarão-martelo-recortado (Shyrna lewini), o tubarão-martelo-panã (Shyrna mokarran) e o tubarão-galha-branca-oceânico (Carcharhinus longimanus) Mobula birostris; e cinco espécies consideradas como sendo ameaçadas de extinção, incluindo o tubarão-baleia (Rhincodon typus), o tubarão-mako (Isurus oxyrinchus), dois tubarões associados a grandes profundidades (Centrophorus granulosus e Centrophorus tessellatus) e a arraia jamanta (Mobula birostris). No entanto, os autores do estudo técnico realizado para fundamentar a expansão da Banco Volcán AMR enfatizam a necessidade de aumentar as pesquisas científicas na região, afirmando que até que outros estudos possam ser concluídos, o número total de espécies deve ser considerado uma subestimativa considerável.

“Parabéns à bela nação do Panamá, ao presidente Laurentino Cortizo e ao Ministro Concepción, por expandir mais uma área de proteção marinha, desta vez no Mar do Caribe, e por ajudar a acelerar a colaboração regional para proteger os ecossistemas marinhos críticos. Com a expansão da área Banco Volcán, o Panamá agora protegerá mais de 50% das suas águas e está liderando o mundo em diplomacia, ciência e conservação dos oceanos. Estamos sendo profundamente inspirados pelo compromisso do Panamá de proteger e restaurar nosso oceano e esperamos ver líderes mundiais seguirem esse exemplo ambicioso”, – Cristina Mittermeier, cofundadora da SeaLegacy.

A expansão também contribuirá com a conectividade com outras áreas de proteção marinha no Mar do Caribe, ajudando a promover o avanço da colaboração regional com a Colômbia, Nicarágua, Honduras, Jamaica e Costa Rica para ajudar a interromper a perda da biodiversidade marinha. A expansão também ajudará a promover um aumento nas pesquisas científicas para gerar conhecimento aprimorado sobre tópicos como biodiversidade marinha, padrões de migração, situação da conservação e os efeitos das atividades humanas, incluindo as mudanças climáticas. Por fim, a expansão ajudará a construir uma rede de áreas de proteção marinha em todo o Mar do Caribe em estreita parceria com as nações vizinhas.

“Mais uma vez, o continente americano mostra sua liderança na proteção do oceano. No entanto, o Panamá estabeleceu um nível muito elevado, com um legado indiscutível e a resposta necessária à crise mundial que estamos enfrentando hoje. – Max Bello, consultor de políticas para os oceanos, Mission Blue.

Com esta atitude, o Panamá mais uma vez demonstra seu compromisso com a proteção da biodiversidade marinha e o manejo responsável dos recursos marinhos, atuando como um líder visionário comprometido em proteger totalmente os oceanos e tomar decisões com base nas pesquisas científicas mais recentes. O Panamá espera que sua liderança na proteção do meio ambiente marinho acelere a colaboração regional e global para estimular a conservação dos oceanos e promover o avanço da implementação de esforços de conservação em larga escala dos oceanos.

Sobre a Blue Nature Alliance A Blue Nature Alliance é uma parceria global que colabora com governos, ONGs, comunidades locais e indígenas, cientistas e outras organizações para estimular e acelerar a conservação dos oceanos em larga escala. A Alliance apoia o trabalho de conservação marinha de mais de 60 parceiros em aproximadamente 25 locais em todo o mundo, em todos os cinco oceanos e em alto mar. A organização foi fundada e é liderada pelas instituições: Conservation International, Pew Charitable Trusts, Global Environment Facility,Minderoo Foundation e Rob & Melani Walton Foundation. Saiba mais em https://bluenaturealliance.org.

Sobre a SeaLegacy Fundada em 2014 pelos fotógrafos e exploradores conservacionistas Cristina Mittermeier, Paul Nicklen e Andy Mann, a SeaLegacy é um agência global de marketing, educação e comunicação sobre o oceano. No núcleo das ações para o clima e das soluções sustentáveis, criamos estratégias e conteúdos que disseminam esperança e estimulam o público a tomar atitudes. A missão da SeaLegacy é usar comunicações estratégicas na interseção da arte, ciência e conservação para proteger e restaurar o oceano durante as nossas vidas. Guiada pela ciência e orientada pelo propósito, a SeaLegacy apresenta histórias e soluções para os oceanos em benefício da biodiversidade, da humanidade e do clima. www.sealegacy.org

Sobre o Smithsonian Tropical Research Institute O Smithsonian Tropical Research Institute foi fundado com o objetivo de aumentar e compartilhar conhecimentos sobre o passado, o presente e o futuro dos ecossistemas tropicais e sua relevância para o bem-estar humano. Esse trabalho começou no Panamá em 1910, quando o Smithsonian realizou um dos primeiros grandes estudos de impacto ambiental do mundo, que pesquisou e catalogou a flora e a fauna das florestas tropicais de terras baixas que seriam inundadas com a criação do Canal do Panamá. Um século depois, o Smithsonian no Panamá é uma plataforma global que estabelece um padrão para pesquisas inovadoras sobre florestas tropicais e ecossistemas marinhos e sua incrível biodiversidade. Atualmente, o STRI emprega 40 cientistas e recebe cerca de 1.400 visitantes da área científica todos os anos, desde alunos e estagiários até pesquisadores de pós-doutorado e profissionais de pesquisa experientes. Juntos, eles colaboram em 350 projetos de pesquisa em andamento e publicam mais de 400 artigos revisados por pares em revistas científicas todos os anos. As pesquisas não só são amplamente compartilhadas com toda a comunidade científica global, como também chegam aos formuladores de políticas do Panamá e de outros locais, recebem cobertura da mídia em todo o mundo e são a base de um programa de alcance e treinamento que chega a centenas de professores e dezenas de milhares de estudantes todos os anos.

Sobre a Mission Blue A Mission Blue inspira ações para explorar e proteger os oceanos. Liderada pela lendária oceanógrafa Dra. Sylvia Earle, a Mission Blue está formando uma coalizão global para inspirar um aumento da conscientização do público, do acesso e do apoio a uma rede mundial de áreas de proteção marinha – os Hope Spots (pontos de esperança). Sob o comando da Dra. Sylvia Earle, a equipe da Mission Blue implementa campanhas de comunicação que levam os pontos de esperança ao público de todo o mundo por meio de documentários, mídia social, mídia tradicional e ferramentas inovadoras como a Esri ArcGIS. A Mission Blue também embarca regularmente em expedições oceânicas que lançam luz sobre esses ecossistemas vitais e criam apoio para sua proteção.

Sobre a Wyss Foundation A Wyss Foundatio é uma fundação privada e filantrópica dedicada a apoiar soluções inovadoras e duradouras que melhorem as vidas, empoderem as comunidades e fortaleçam as conexões com a terra. Para enfrentar a crise global de conservação, a Wyss Foundation lançou uma campanha de $1,5 bilhão chamada Wyss Campaign for Nature (Campanha Wyss pela Natureza). O objetivo da campanha é ajudar a conservar 30% do planeta em estado natural até o ano de 2030 por meio da criação e expansão de áreas protegidas, implementando metas internacionais de conservação e inspirando a ação de conservação em todo o mundo.

Sobre a MigraMar A MigraMar é a autoridade científica líder em pesquisa de espécies migratórias no Oceano Pacífico Oriental (EPO). Nos últimos quinze anos, a MigraMar identificou áreas críticas onde as espécies migratórias são mais vulneráveis, incluindo áreas de alimentação e reprodução, e áreas onde ocorrem migrações sazonais. Esses resultados forneceram informações a governos e partes interessadas sobre o funcionamento e a conectividade de áreas de proteção marinha e contribuíram com decisões para melhorar a proteção de espécies migratórias em toda a região. A MigraMar apresentou evidências científicas para fundamentar a criação de novas reservas marinhas e a expansão das reservas existentes. A área total das áreas de proteção marinha aumentou quatro vezes, de 156.000 km² em 2010 para 630.000 km² em 2022, proporcionando extensões maiores para que as espécies migratórias se movimentem sem risco de captura. Nossa Swimways Initiative foi adotada por autoridades nacionais e atualmente é usada como um elo de ligação para colaborações governamentais regionais.

Contatos para a imprensa:
Yelena Rodríguez, diretora de comunicações, Ministerio de Ambiente del Gobierno de la República do Panamá

yrodriguez@miambiente.gob.pa

Ken Willis, gerente de comunicações da Blue Nature Alliance
kwillis@ pewtrusts.org

Valerie Stephens, diretora de comunicações de marketing da SeaLegacy
valerie@sealegacy.org

(PRNewsfoto/Republic of Panama)

 

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FONTE Republic of Panama

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