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Impostos e reforma tributária são pautas prioritárias para o país e para as empresas

AGÊNCIA DE COMUNICAÇÃO Conteúdo de responsabilidade da empresa 3 de outubro de 2022

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Impostos e reforma tributária são pautas prioritárias para o país e para as empresas

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Informações são de pesquisa da FSB com a CNI, que ouviu executivos do setor empresarial

SÃO PAULO, 3 de outubro de 2022 /PRNewswire/ — Uma pesquisa com executivos de mais de mil empresas revelou quais são as pautas prioritárias para o país na visão desses: redução de impostos e reforma tributária. Realizada em conjunto pelo Instituto FSB Pesquisa e pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), a pesquisa dividiu as respostas em:  as prioridades do presidente eleito para os próximos quatro anos ? em âmbito geral ? e as prioridades do presidente eleito para o setor empresarial.

Questionados sobre a prioridade do próximo presidente para o setor, 41% dos empresários citaram a redução de impostos, 23% apontaram a reforma tributária. Para o país, as prioridades foram Educação (34%) e Saúde Pública (26%).  

As pautas assinaladas pelos empresários são conhecidas da classe, afinal no Brasil os altos impostos resultam em redução de competitividade no mercado, estimulação do desemprego e da concorrência desleal com a ilegalidade.

Ilegalidade x Tributação

Segundo levantamento do Fórum Nacional Contra a Pirataria e Ilegalidade (FNCP), o Brasil perdeu R$ 300 bilhões com a ilegalidade em 2021. O valor é a soma das perdas registradas por 15 setores industriais e a estimativa dos impostos não arrecadados. Os setores mais impactados são de vestuário, cigarros, entre outros.            

Segundo o Instituto Ipec, o cigarro ilegal impediu a arrecadação de mais de R$ 86 bilhões no Brasil nos últimos 10 anos. A maior parte desses cigarros que chegam no Brasil vêm do Paraguai, que tem um dos menores impostos no mundo (20%) sobre a mercadoria. No Brasil, a taxação varia por estado, de 70% a 90%.

“Essa alta tributação contribui para o crescimento do mercado ilegal. Os contrabandistas, que não pagam impostos, têm vantagem competitiva em comparação com as empresas formais. Os resultados são menor participação do produto legal no mercado, ampliação do lucro dos criminosos e maior sonegação de impostos”, explica o presidente do FNCP, Edson Vismona.

Vismona ressalta que a questão tributária está na raiz da competitividade brasileira. “Uma reforma tributária é necessidade primária para restabelecer a competitividade da nossa indústria e comércio.”

Mais resultados da pesquisa

Outros tópicos importantes trazidos foram as áreas que mais melhoraram ou pioraram nos últimos 4 anos, as prioridades do poder público por segmento (saúde, educação, segurança), as expectativas com o futuro e a indústria do país e a avaliação da situação econômica, incluindo a expectativa para os próximos 4 anos.

 

FONTE FNCP (Fórum Nacional Contra a Pirataria e a Ilegalidade)

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