LONDRES, 22 de setembro de 2022 /PRNewswire/ — A QS Quacquarelli Symonds, analista internacionais de educação superior e responsável pela publicação do QS World University Rankings, divulgou hoje a décima segunda edição de sua compilação anual de melhores universidades da América Latina. Os resultados mostram que as melhores universidades brasileiras dominam a produção de pesquisa na América Latina.

O ranking latino-americano deste ano é o maior já publicado, com 428 instituições em 20 países, acima das 418 do ano passado.  A Pontifícia Universidad Católica de Chile e a Universidade de São Paulo estão no 1⁰ e 2⁰ lugares, respectivamente, enquanto a Universidad de Chile ficou na 3^a posição. 

Sumário Executivo Brasil: QS University Rankings América Latina 2023  

• Alto nível de estabilidade: pouco movimento institucional
• O país latino-americano mais representado
• Corpo docente altamente treinado
• Intensamente prolífico em termos de volume de pesquisa

O Brasil é o país latino-americano mais representado no ranking deste ano e apresenta um alto grau de estabilidade. Das 98 universidades brasileiras classificadas, 23 melhoraram sua posição, 24 diminuíram e 47 permanecem estáveis no último ano. Quatro universidades brasileiras entraram pela primeira vez no ranking este ano. 

A Universidade de São Paulo (USP) é a instituição mais bem colocada do Brasil e ocupa a 2^a posição na América Latina. Esse resultado se deve por suas altas pontuações em 4 das 8 métricas da QS, mais do que qualquer outra universidade do continente. O sucesso da USP no ranking é sustentado por uma pontuação perfeita de 100 no Indicador de Reputação Acadêmica, destacando a excelente estima que ela recebe dos acadêmicos globais.  

A USP também produz uma quantidade superlativa de pesquisa, a maior da América Latina, destacando sua força no indicador de Artigos/Corpo Docente. Pontuações perfeitas nos indicadores de Pesquisa Internacional e Perfil Online fortaleceram ainda mais sua posição como a segunda melhor universidade da região. 

No entanto, a posição da USP no ranking é prejudicada por uma capacidade de ensino relativamente baixa, de acordo com o indicador Corpo Docente/Aluno, em que sua pontuação de 43,2/100 a colocou em 130^o lugar.  

Brasil: Destaques e Tendências 

• O Brasil conta com um grande número de funcionários de alta qualidade. Nove das dez melhores universidades da América Latina no indicador de Funcionários com PhD são brasileiras – uma tendência que continua em toda o ranking, com 44 das 50 melhores (88%) sendo brasileiras.
• Da mesma forma, o sistema de ensino superior brasileiro domina a produção de pesquisa na América Latina em termos de volume. Novamente, nove das mais prolíficas instituições de pesquisa do continente são brasileiras, incluindo as cinco mais bem colocadas. A USP, a Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e a UNESP ocupam o 1^o , 2^o e 3^o lugares, respectivamente, neste indicador.
• Apesar de um volume excepcionalmente alto de pesquisa, a qualidade da pesquisa brasileira representa um pequeno desafio, com apenas uma universidade no top 10 da região para o indicador de Citações por Corpo Docente. A Universidade Potiguar é a líder nacional neste indicador e 6^a melhor na América Latina.
• A Universidade de Pernambuco possui a maior capacidade de ensino do Brasil, de acordo com a relação Corpo Docente/Aluno, com uma nota perfeita de 100. A Universidade Federal de São Paulo e a Universidade Estadual de Feira de Santana também apresentam um excelente desempenho nesta métrica, ficando entre as 10 melhores da América Latina.
• A Universidade Presbiteriana Mackenzie é a instituição brasileira que apresentou o maior crescimento, subindo 27 posições e chegando ao 132^o lugar. Isso se deve por melhores resultados em cinco das oito métricas da QS, principalmente em Funcionários com PhD.
• A Pontifícia Universidade Católica do Paraná entrou no top 100, escalando impressionantes 19 posições e chegando à 98^a . Esta melhoria é impulsionada por ganhos significativos em 7 das 8 das métricas de QS. Enquanto isso, a Universidade Federal do ABC também ficou entre as top 100 graças aos ganhos em quatro métricas, principalmente a que diz respeito ao seu Perfil Online.

Ben Sowter, vice-presidente sênior da QS, disse: “O ensino superior brasileiro tem enfrentado sua parcela de desafios nos últimos anos, sendo os cortes no orçamento, acessibilidade e a pandemia do Covid-19 apenas alguns dos mais relevantes. No entanto, sua resiliência pode ser vista no compromisso consistente em produzir uma quantidade excepcional de pesquisa de alta qualidade”. 

Visão geral: QS Latin America Ranking 2023  

• Dos países com mais de dez instituições classificadas, Chile e Brasil são os que apresentaram a melhoria mais significativa, com 30% e 23,5% de suas instituições classificadas subindo no ranking.
• Dos países com mais de dez instituições classificadas, Argentina e Chile tiveram a maior proporção de instituições que caíram no ranking (25,6% e 25%, respectivamente).
• O Chile desfruta da maior concentração de universidades de destaque na América Latina, com 40% das instituições presentes no top 100.

Sowter disse: “A edição deste ano de nossa auditoria independente das universidades da América Latina destaca uma hierarquia regional já estabelecida, sem novas entradas no top 20. No entanto, esta estabilidade, combinada com a análise cuidadosa dos resultados, também ilumina um roteiro para o sucesso. De fato, há oportunidades para que as instituições ganhem terreno significativo se forem feitas melhorias nas áreas apropriadas”. 

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Informações detalhadas sobre a metodologia de QS podem ser encontradas em QS Latin America University Rankings Methodology | Top Universities  

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FONTE QS Quacquarelli Symonds