CGTN: Por que a campanha anticorrupção da China nunca para
AGÊNCIA DE COMUNICAÇÃO Conteúdo de responsabilidade da empresa 26 de dezembro de 2025
PEQUIM, 26 de dezembro de 2025 /PRNewswire/ — O Birô Político do Comitê Central do Partido Comunista da China (PCCh) se reuniu na quinta-feira para revisar o trabalho de inspeção disciplinar e definir as prioridades para 2026, sinalizando, mais uma vez, que a luta da China contra a corrupção não vai parar nem recuar.
O presidente chinês Xi Jinping, que também é secretário-geral do Comitê Central do PCCh, presidiu a reunião. Este ano, ao participar de importantes reuniões e realizar visitas de inspeção, Xi Jinping enfatizou repetidamente que aprimorar o estilo de trabalho do Partido, fortalecer a governança íntegra e combater a corrupção é uma jornada sem fim.
Autogoverno partidário com padrões mais elevados
A reunião sublinhou a sua posição intransigente, reiterando o seu compromisso de envidar esforços incessantes para promover uma autogovernança partidária plena e rigorosa, com padrões mais elevados e medidas mais eficazes, de forma a proporcionar uma forte garantia para o desenvolvimento económico e social durante o período do 15.º Plano Quinquenal (2026-2030).
Essa estrutura está no cerne do pensamento de Xi sobre o exercício da estrita autogovernança do Partido e reflete um princípio mais amplo que ele reiterou: “O sucesso da China depende do Partido; portanto, devemos garantir que o Partido pratique a estrita autogovernança em todos os aspectos.”
Disciplina até nos mínimos detalhes
A reunião reafirmou a necessidade de consolidar a implementação da “decisão de oito pontos” do PCCh, que visa à melhoria da conduta do Partido e do governo, tornando o comportamento oficial mais padronizado e institucionalizado.
A “decisão de oito pontos” é um conjunto de regras adotadas pela liderança do Partido em dezembro de 2012 para lidar com problemas burocráticos crônicos, incluindo privilégios oficiais e banquetes extravagantes. Ela estabeleceu regras precisas para viagens de pesquisa, reuniões, documentação oficial e outras obrigações, que foram ampliadas para disciplinar todos os membros do Partido a fim de melhorar sistematicamente a conduta.
Essa abordagem contrasta com os modelos de governança ocidentais. Como observou John Ross, pesquisador sênior do Instituto Chongyang de Estudos Financeiros da Universidade Renmin da China: “A regulamentação demonstra claramente a diferença entre a abordagem da China no combate à corrupção e a ausência de tais mecanismos no sistema ocidental. Basta observar como as regras da China se estendem desde questões importantes até detalhes, como refeições oficiais e viagens de negócios, para perceber a diferença completa de abordagem.”
O próprio Xi Jinping deu o exemplo. Durante as mais de 100 inspeções domésticas que realizou desde o 18º Congresso Nacional do PCCh, ele tem consistentemente evitado acordos especiais, optando por seguir os costumes locais e minimizar o transtorno aos moradores.
Três dias após a divulgação da “decisão de oito pontos”, Xi Jinping visitou a província de Guangdong, no sul da China. Ele recusou a opção de se hospedar em uma suíte presidencial e optou por uma suíte padrão em um hotel. No hotel, Xi optou por um buffet simples e terminou sua refeição em menos de 20 minutos.
Política anticorrupção para o povo
Xi Jinping enfatizou que “quando as pessoas comuns avaliam a conduta do Partido, elas não se baseiam principalmente em quantas reuniões foram realizadas, quantos discursos foram proferidos ou quantos documentos foram emitidos, mas sim em quais problemas foram resolvidos”.
Para o presidente chinês, a campanha anticorrupção garante que o poder confiado ao Partido seja usado para servir o povo.
A reunião de quinta-feira pediu a continuidade dos esforços para combater a má conduta e a corrupção que afetam diretamente a vida das pessoas, alcançando resultados tangíveis e sentidos pelo público.
Resultados concretos reforçam esse compromisso. Na província de Heilongjiang, no nordeste da China, um modelo de supervisão baseado em dados revelou o desvio de subsídios destinados à formação profissional. No município de Chongqing, no sudoeste da China, a supervisão reforçada agora protege a segurança alimentar e a gestão de recursos nas escolas primárias e secundárias. Em todo o país, reformas estão aprimorando a supervisão dos recursos destinados ao cuidado de idosos e à assistência médica, garantindo que os fundos públicos cheguem a quem mais precisa.
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FONTE CGTN

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