A RESILIENTE INDÚSTRIA TÊXTIL BRASILEIRA
AGÊNCIA DE COMUNICAÇÃO Conteúdo de responsabilidade da empresa 27 de novembro de 2025
Há 20 anos desfilando 50 BiUSD de Faturamento Anual
SÃO PAULO, 27 de novembro de 2025 /PRNewswire/ — Um estudo recente, realizado pela Mastersenso Consultoria Industrial com o propósito de fomentar debates e identificar oportunidades para o setor Têxtil, evidencia as virtudes do setor que foram preservadas ao longo do tempo. O documento destaca o surgimento de novas oportunidades de revitalização, impulsionadas pela inovação e pela sustentabilidade. Análises anteriores para outros segmentos, como bioprodutos e reciclagem (conforme publicado em www.mastersenso.com), já sinalizavam o potencial brasileiro para algumas das novas demandas globais. Agora, com base em pesquisas adicionais e na experiência consolidada no setor, este estudo sublinha a natureza diversificada e a capacidade de adaptação do segmento Têxtil às necessidades cotidianas da população.
O SETOR TÊXTIL: O Brasil confecciona 9 bilhões de artigos têxteis anualmente, superando 2 milhões de toneladas; e sua enorme diversidade de aplicações conduz as empresas a uma permanente dinâmica de desenvolvimento para satisfazer seus segmentos de consumo e defender 1,3 milhões de empregos locais – por certo um dos setores gigantes na geração de empregos e renda ao país.
A Cadeia de Valor inicia na produção brasileira líder de algodão, fibras e fios sintéticos e artificiais, passando pelas fiações, tecelagens, malharias, confecções e distribuição. Produtos têxteis são aplicados em roupas formais, informais, íntimas, de esporte, malas, cortinas, cama, mesa e banho, forrações de veículos, uniformes profissionais, toalhas de restaurantes, decorações de imóveis residenciais e comerciais, roupas hospitalares, geotêxteis de drenagem e estabilização de solos, cadarços e cabedais para calçados e muito mais…. e tudo isso coroado pela tradicional criatividade da moda brasileira.
A COMPETIÇÃO COM OUTROS PAÍSES: Após a abertura comercial do Brasil nos anos 90, sem haver qualquer Política Industrial de Isonomia Competitiva e tampouco de Desenvolvimento Industrial (Mastersenso | Linkedin), o Setor Têxtil vem se desindustrializando e se esforçando para competir desigualmente contra importados, operando com ociosidades em sua cadeia de valor, convivendo com déficit na balança comercial de cerca de 5 biReais anuais.
Há três fundamentos desafiadores à competitividade do Setor:
- Competição não-isonômica contra importações (produtos originários de países com regulamentos, custos e impostos muito mais brandos, ou subsidiados);
- Desfavorecimento em Acordos Comerciais para Exportação aos maiores mercados (América do Norte e Europa) em relação a regiões da Ásia e outros países Latino-Americanos com maior necessidade de estabilização;
- Elevados juros, encargos fiscais, complexidades regulamentares e custos no Brasil para operações e investimentos industriais no país, tornando-o uma opção secundária a vários outros países, além de estimular o comércio paralelo regional.
Brasil: um ator marginal no comércio internacional têxtil
(ref: OEC – observatory of economic complexity – 2023)
O FUTURO: Para aumentar a competitividade, gerar emprego e renda, um olhar internacional é essencial para o Setor Têxtil acompanhar a inovação, preservar o mercado local e aumentar a presença internacional.
O Setor Têxtil brasileiro tem ainda uma base relevante e resiliente, podendo retomar sua trajetória de crescimento com o apoio fundamental das instituições governamentais por tratar-se de tema de comércio mundial entre os países:
- Estruturar uma Política Brasileira de Isonomia Competitiva para a Indústria;
- Efetivar Acordos Internacionais com Apoio à competitividade às exportações;
- Estruturar a Política de Desenvolvimento Setorial com mecanismos de impulso ao investimento e valorizando a sustentabilidade local.
Um simples exemplo neste contexto realça o Acordo de Cooperação Técnica entre a Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI) e a Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção (Abit), assinado, na COP30 em Belém, para elaborar estudos sobre descartes têxteis industriais e pós-consumo no Brasil, visando mapear fluxos, volumes e práticas de destinação para apoiar políticas públicas de reciclagem e circularidade têxtil.
O Brasil preserva uma boa base industrial para têxteis, temos um bom nível de integração em matérias primas e ótimo ambiente para desenvolver negócios sustentáveis, atrativos para a moda mundial. Agora só falta acelerar!
Contato – auri@mastersenso.com, +55 11 994818702
Foto – https://mma.prnewswire.com/media/2832303/LATAM.jpg
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FONTE Mastersenso Consultoria Industrial

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