Ele foi professor de karatê e fundou a primeira franquia de academia 24 horas, a Academia Gaviões
AGÊNCIA DE COMUNICAÇÃO Conteúdo de responsabilidade da empresa 23 de julho de 2025
Com ajuda da esposa, ele trouxe a inovação para o mercado fitness ao operar 24 horas
Foi aos 17 anos, em 1973, que Leonildo Aguiar, também conhecido como Léo Aguiar, deixou a vida humilde no interior do Rio Grande do Sul para se aventurar na capital paulista. Ministrando em paralelo o cargo de agente penitenciário, ele abriu uma oficina mecânica, banca de jornal, loja de discos e até um bar; todos sem sucesso. No ano seguinte, 1974, começou a dar aulas de karatê numa garagem pequena e alugada na zona norte de São Paulo. Formando atletas profissionais e se destacando cada vez mais, o negócio se consolidou, atraiu alunos e cresceu em infraestrutura, sobretudo com a musculação, uma modalidade que o fundador trouxe com a experiência dentro do presídio.
Hoje, são 57 unidades em funcionamento, com 18 em fase de construção, previstas para inauguração nos próximos meses, e 130 contratos já assinados. A rede fortalece sua expansão por meio de franquias, com a meta de alcançar 100 operações em funcionamento até o final de 2025 e estar presente em todos os estados brasileiros, além de já dar os primeiros passos para o exterior, com a entrada no Paraguai e planos de expansão para outros países. O número pode parecer ousado à primeira vista, mas ganha força quando se conhece a história da família Aguiar na construção desse sonho.
Com 50 anos, a Academia Gaviões reflete o empenho, amor e dedicação dos cinco membros da família ao negócio. Com os filhos assumindo um papel central na expansão, o sonho do pai de incentivar a prática de exercícios em todo o Brasil ganha força. Priscila Aguiar, atual CEO, e seus irmãos Leandro e Daniel, se dividem para manter o legado da família. Em 2002, deram um passo inovador ao criar a primeira academia do Brasil a operar 24 horas por dia, sete dias por semana, oferecendo uma das maiores e mais modernas estruturas de musculação do país.
Um encontro de sucesso
A grandiosidade da Academia Gaviões nem de longe foi construída por uma única pessoa. Logo nos primeiros anos, quando ainda era conhecida como Gaviões do Karatê, matriculou-se como aluna uma jovem chamada Roseli. De família humilde, a jovem paulistana tinha um jeito gracioso com os movimentos. Evoluiu rápido nos exercícios e chamou a atenção do professor. Roseli já com sua vivência na arte da dança e ginástica também incluiu na programação da academia essas atividades, o que foi impulsionando o crescimento do número de clientes femininas e, com toda sua criatividade, criava aulas diferenciadas como aulas de alongamentos e abdominais coreografados e com uso de acessórios, o que fazia a galera se apaixonar e, logo adiante, aulas de Body Combat que bombaram, lotando salas e até mesmo promovendo campeonatos internos e apresentações em vários locais. Roseli também, por muitos anos, promoveu o Festival Interno das Unidades Gaviões em Teatros, com apresentações de todas essas atividades: karatê, fisiculturismo, danças e encenações. Roseli, assim como Léo, tinham e continuam tendo essa paixão pelo que fazem até o momento, o que faz com que continuem sempre atentos a qualquer detalhe para que assim perpetue a qualidade e o empenho dedicado por todos esses anos.
A academia de início era em uma estrutura improvisada, com cordas, barras de concreto, cano de ferro ou aço e latões. O Léo percebeu que poderia criar equipamentos dentro da sua própria escola e ampliar a oferta de atividades físicas. Em 1979, com apenas três aparelhos e muita criatividade, a Gaviões do Karatê passou a ser mais do que uma escola de artes marciais e um centro de formação de profissionais da luta, mas sobretudo um local de treino para o corpo.
A complementaridade do casal foi impulsionando o negócio e mais alunos foram chegando. O casamento, em 1982, dentro da academia, selou a união que trouxe, nos anos seguintes, os três filhos. E trouxe também, em 1990, a primeira unidade em prédio próprio, na Avenida Guapira, no bairro do Tucuruvi. A força tarefa cresceu ainda mais anos depois, quando os filhos passaram a atuar com os pais logo após as aulas escolares, fosse na recepção, matriculando novos alunos ou qualquer outra atividade que fosse preciso. Em 1997, migraram para Guarulhos, num espaço que se tornaria a sede da empresa e com cinco mil metros quadrados.
A visão de ouro
Mas foi mesmo em 2002 que a família deu um passo para lá de ousado. Apostando num público que não consegue malhar em horários convencionais, Léo Aguiar tomou a decisão de manter a academia funcionando 24 horas por dia, todos os dias, tornando-se, assim, a primeira de São Paulo a operar ininterruptamente. Foi neste ano também que abriram a segunda unidade, em Tremembé e, nos cinco anos seguintes, outras duas, nos bairros da Bela Vista (Centro) e Perdizes (Zona Oeste) de São Paulo. Porém, para além de prestígio e renome, a Academia Gaviões também recebeu convites para parcerias e a adoção do modelo de franchising. Resistentes inicialmente à ideia, eles foram aos poucos amadurecendo o plano e, após reflexões, estudos, estruturação de processos e validações, que permitiram garantir a replicação do modelo Gaviões, em 2019 uma nova e importante decisão foi tomada: agora seria o momento de expandir por meio de franquias. Há 10 meses do início da pandemia, a primeira unidade franqueada foi inaugurada, obtendo resultados satisfatórios em um curto período de tempo. Durante 2020 e os meses que se seguiram de isolamento e academias fechadas, a rede permaneceu firme, duplicando e triplicando o faturamento das unidades. Inaugurou a primeira operação fora do estado em Fortaleza, capital do Ceará, sendo um dos maiores sucessos da rede, tendo conquistado, antes mesmo de abrir, mais de 2000 alunos matriculados.
Toda esta expansão deu oportunidade de crescimento profissional a mais de 50 colaboradores internos e são mais de 150 mil alunos que desfrutam de poder se exercitar e realizar atividades físicas, que promovem saúde e bem-estar.
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