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Como dois brasileiros transformaram um carro usado em uma operação milionária nos EUA
Por Divulgação

Como dois brasileiros transformaram um carro usado em uma operação milionária nos EUA

AGÊNCIA DE COMUNICAÇÃO Conteúdo de responsabilidade da empresa 17 de julho de 2025

Com investimento inicial de US$ 1.200, a CFO Auto Group prevê faturamento de US$ 1,6 milhão em 2025

Morar fora é o sonho de muitos brasileiros que buscam novas oportunidades, segurança e qualidade de vida. Foi com esse desejo que Diego Moralles, 39 anos, e Vasco Pinheiro, 36 anos, decidiram recomeçar nos Estados Unidos, cada um com uma bagagem diferente, mas com o mesmo espírito empreendedor. Unidos pela vontade de crescer em um novo país, fundaram a CFO Auto Group, hoje uma das concessionárias e locadoras de veículos mais reconhecidas entre o público imigrante e queridinha dos famosos brasileiros.

Diego começou do zero: lavou calçadas, trabalhou na construção civil e usou US$ 1.200 para comprar e revender seu primeiro carro, apostando no carisma brasileiro como diferencial. Atento ao poder das redes sociais, passou a compartilhar o dia a dia das vendas, e seus vídeos rapidamente viralizaram, despertando o interesse do público, inclusive de Vasco, que já atuava com marketing e vendas no Brasil. A afinidade profissional virou sociedade em 2023, e juntos transformaram a operação em um negócio escalável, com automação e atendimento digital.

Com mais de 3 mil carros vendidos, faturamento de US$ 1,5 milhão em 2024 e uma base de clientes composta majoritariamente por brasileiros, a CFO Auto Group também atua com aluguel de veículos e prepara o lançamento de sua própria financeira, voltada para imigrantes com pouco histórico de crédito. O objetivo é construir o maior ecossistema automotivo para estrangeiros nos Estados Unidos e fechar o ano com US$ 1,6 milhão.

O começo: um carro de cada vez

Formado em relações internacionais, Diego, apostou no desejo de recomeçar a vida e conhecer novas culturas e, com US$6 mil e um carro alugado, deu início ao sonho americano. O início, como para a maioria dos imigrantes, foi de incertezas e a primeira oportunidade que Diego encontrou foi lavar calçadas. Com U$6 mil, usou parte do dinheiro para comprar uma máquina e saiu de porta em porta pela vizinhança da cidade de Lakeland oferecendo seus serviços. Durante um ano ocupou inúmeras funções em áreas como construção civil, carpintaria, pintura e tudo que aparecia. Mas foi quando juntou US$ 1.200 e comprou um carro que tudo começou a mudar.

O pontapé inicial foi dado ainda na garagem de sua casa. Ao notar a carência do público por um serviço que oferecesse garantias reais e a resistência em comprar os seminovos justamente por este motivo, Diego começou a reformar, limpar e vender os veículos por conta própria. Oferecendo garantia e confiança em um mercado cheio de inseguranças. Ele teve a ideia de produzir vídeos dessas vendas, e o resultado viralizou e alcançou a televisão em uma pauta sobre estrangeiros que estavam inovando no mercado americano. A partir daí o empreendimento tomou novos rumos e ele já não tinha condições de escalar o negócio sozinho. A primeira dificuldade chegou e o empresário se viu em meio a uma escassez de capital, já que na época tinha apenas seis carros disponíveis para venda. A solução foi uma parceria com uma concessionária local e a condição era, ao invés de receber comissão de US$1 mil, os primeiros cinco carros vendidos seriam para pagar a carteirinha que daria acesso ao leilão nacional, como comprador. Com o acordo fechado, Diego selecionou 15 entre os 90 automóveis disponíveis no pátio, fez uma revisão e foi pra rua vender. A loja, que vendia uma média de 8 veículos por mês, viu o empreendedor vender 15 carros em dois dias.

Através das redes sociais para a divulgação, começou a ganhar visibilidade e ser conhecido entre os brasileiros e o negócio ficou cada vez mais promissor, chamando atenção de nomes famosos como Rafael Portugal, Danilo Gentili, Victor Sarro, entre outros. E essa proporção atraiu olhares de admiradores como Vasco Pinheiro, que através de um contato despretensioso via Instagram tornou-se amigo de Diego e a parceria resultou em sociedade.

Filho de empreendedora, Vasco esteve envolvido no universo da construção civil e do desenho. Sua aptidão artística se destacou bem cedo e ele estudou na renomada Academia Brasileira de Artes quando criança. Embora talentoso, optou por seguir carreira em marketing e publicidade. Antes mesmo da graduação, já produzia materiais gráficos e websites para pequenos negócios, o que o levou a abrir sua própria agência aos 19 anos, com um modelo de vendas diretas. Em paralelo a esse gerenciamento, também ajudava nos negócios da família, adquirindo experiência nas duas áreas. Mesmo com a estabilidade empresarial, a insatisfação com o cenário econômico e social brasileiro o fez buscar uma mudança definitiva para os Estados Unidos, em 2023.

Antes da mudança, Vasco já investia em veículos, enquanto Diego revendia, dividindo o lucro. Quando chegou no país, os dois já tinham afinidade profissional e confiança construída, o que levou à formalização da sociedade, em 2023. Com conhecimento em sistemas e processos, Vasco trouxe o que faltava à operação: automação, eficiência e visão de crescimento escalável.

A sociedade impulsionou uma transformação na CFO Auto Group, que hoje se destaca pela aplicação de inteligência artificial para otimizar atendimentos e por sua forte presença digital em todos os estados americanos. A gestão estratégica vem atraindo mais clientes que se interessam pelas condições de vendas e garantias oferecidas pela concessionária. Com um ticket médio de US$15 mil por venda e US$ 1.200 em aluguéis, a CFO mantém 70% de sua base composta por brasileiros. Atualmente, a marca também aposta em uma instituição financeira de crédito direto ao consumidor, voltada para imigrantes com pouco ou nenhum histórico de crédito no país. O objetivo é oferecer, a partir de novembro ,parcelamentos, leasing e crédito acessível com análise de risco mais compatível à realidade de quem está começando.

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