Oluwatosin Tolulope Ajidahun explica a influência da tireoide na fertilidade feminina: do hipotireoidismo ao hipertireoidismo
AGÊNCIA DE COMUNICAÇÃO Conteúdo de responsabilidade da empresa 14 de julho de 2025
Oluwatosin Tolulope Ajidahun, também conhecido como Tosyn Lopes, explica que a glândula tireoide, embora muitas vezes negligenciada no contexto da reprodução humana, exerce papel essencial na saúde reprodutiva feminina. Os hormônios tireoidianos participam do equilíbrio do ciclo menstrual, da ovulação e da manutenção da gestação. Alterações em sua produção podem provocar infertilidade, aumentar o risco de complicações obstétricas e até comprometer os resultados dos tratamentos de reprodução assistida. Por isso, o diagnóstico e o controle das doenças tireoidianas são fundamentais para mulheres que desejam engravidar.
Hipotireoidismo: impactos sobre o ciclo menstrual e a ovulação
O hipotireoidismo, caracterizado pela produção insuficiente de hormônios tireoidianos, é uma das causas mais frequentes de disfunção menstrual. Mulheres com hipotireoidismo podem apresentar ciclos longos, fluxo menstrual intenso e, em alguns casos, ausência de ovulação. Isso ocorre porque a falta de hormônios tireoidianos interfere na regulação do eixo hipotálamo-hipófise-ovário, fundamental para o equilíbrio hormonal reprodutivo.
Conforme evidencia Tosyn Lopes, o hipotireoidismo também está associado a maior risco de abortos espontâneos, infertilidade e até falhas de implantação embrionária em tratamentos como a fertilização in vitro (FIV). Em adição a isso, níveis elevados do hormônio TSH, mesmo dentro da faixa considerada normal, podem prejudicar as chances de concepção. Dessa forma, a avaliação tireoidiana faz parte do protocolo inicial em mulheres que buscam engravidar.
Hipertireoidismo e riscos durante a gestação
No sentido oposto, o hipertireoidismo, que envolve produção excessiva de hormônios tireoidianos, também provoca repercussões negativas na fertilidade feminina. A doença pode levar a ciclos menstruais irregulares, aumento do metabolismo basal e perda de peso involuntária, fatores que interferem na ovulação e na receptividade endometrial. Além disso, mulheres com hipertireoidismo não tratado enfrentam riscos maiores de aborto espontâneo, parto prematuro e restrição de crescimento fetal.
Como explica Oluwatosin Tolulope Ajidahun, é crucial diagnosticar e tratar o hipertireoidismo antes da gestação, pois algumas medicações antitireoidianas podem ter efeitos adversos sobre o feto. A escolha do tratamento deve ser cuidadosamente avaliada, considerando os riscos e benefícios tanto para a mãe quanto para o bebê.
Tireoide e tratamentos de reprodução assistida
As doenças tireoidianas têm impacto direto nos resultados das técnicas de reprodução assistida. Estudos mostram que mulheres com hipotireoidismo, mesmo subclínico, possuem menores taxas de implantação embrionária e maiores índices de perda gestacional precoce. Por isso, manter níveis hormonais dentro de faixas ideais é essencial para aumentar as chances de sucesso em procedimentos como FIV ou inseminação intrauterina (IIU).
Tosyn Lopes observa que muitos especialistas recomendam manter o TSH abaixo de 2,5 mIU/L em mulheres que desejam engravidar, mesmo quando os níveis hormonais totais estão dentro da normalidade. Essa estratégia visa reduzir riscos de falhas na implantação do embrião e garantir melhores desfechos obstétricos. Assim, o acompanhamento endocrinológico torna-se uma etapa indispensável no planejamento de gravidez, sobretudo em mulheres com histórico prévio de alterações tireoidianas.
Diagnóstico precoce e acompanhamento multidisciplinar
De acordo com Oluwatosin Tolulope Ajidahun, o diagnóstico precoce das disfunções tireoidianas é fundamental para evitar complicações tanto na fertilidade quanto durante a gestação. Exames simples, como a dosagem de TSH e hormônios tireoidianos livres, permitem identificar alterações mesmo em estágios iniciais. Além disso, a pesquisa de anticorpos antitireoidianos pode revelar riscos futuros, principalmente em mulheres com histórico familiar de doenças autoimunes.
Tosyn Lopes comenta que o manejo das doenças da tireoide exige abordagem multidisciplinar, envolvendo ginecologistas, endocrinologistas e especialistas em reprodução assistida. Com tratamento adequado e controle rigoroso dos níveis hormonais, muitas mulheres conseguem engravidar e levar a gestação a termo sem complicações. Desse modo, a saúde tireoidiana se confirma como peça essencial no quebra-cabeça da fertilidade feminina.
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