Kelsem Ricardo Rios Lima analisa como a economia comportamental influencia decisões
AGÊNCIA DE COMUNICAÇÃO Conteúdo de responsabilidade da empresa 7 de julho de 2025
A economia comportamental é um campo de estudo que une conceitos da psicologia à teoria econômica para entender como as pessoas realmente tomam decisões. Em vez de assumir que os indivíduos agem sempre de forma racional e lógica, esse ramo reconhece que emoções, hábitos, vieses e limitações cognitivas influenciam diretamente comportamentos financeiros e de consumo. Segundo Kelsem Ricardo Rios Lima, estudioso dos impactos da psicologia na economia, compreender esses mecanismos é fundamental tanto para formuladores de políticas públicas quanto para empresas que desejam oferecer produtos mais aderentes ao perfil de seus clientes.
As descobertas da economia comportamental têm transformado a forma como governos, instituições financeiras e empresas se relacionam com o público, ajustando incentivos, comunicações e estratégias de forma mais eficaz.
Economia comportamental e as decisões do dia a dia
A economia comportamental mostra que as pessoas, muitas vezes, tomam decisões com base em atalhos mentais, também chamados de heurísticas, que nem sempre levam às melhores escolhas. Um exemplo clássico é o “viés de ancoragem”, no qual indivíduos se baseiam em uma informação inicial — muitas vezes irrelevante — para tomar decisões posteriores, como no caso de preços sugeridos em promoções.
Outro fator relevante é a “aversão à perda”, em que a dor de perder algo é psicologicamente mais forte do que a satisfação de ganhar. Isso explica por que muitas pessoas preferem manter investimentos pouco rentáveis a assumir uma pequena perda imediata.
De acordo com Kelsem Ricardo Rios Lima, esses padrões de comportamento impactam decisões financeiras, consumo, escolhas profissionais e até hábitos de saúde, revelando que o ser humano é previsivelmente irracional — termo popularizado pelos estudos do Nobel Richard Thaler, um dos grandes nomes da área.
Aplicações práticas no mercado e nas políticas públicas
A economia comportamental tem sido amplamente utilizada em campanhas governamentais e estratégias empresariais. Um exemplo prático é o uso de “nudges” (empurrõezinhos), técnicas sutis que orientam o comportamento sem impor restrições. Um simples ajuste na forma de apresentação de uma escolha pode levar a decisões mais benéficas, como aumentar a adesão a planos de aposentadoria ou reduzir o desperdício de energia elétrica.
Empresas também utilizam esses conceitos para estruturar melhor a jornada do consumidor, melhorar a comunicação de preços, tornar formulários mais simples ou destacar benefícios de forma mais convincente. O objetivo é facilitar decisões que, embora pareçam triviais, são frequentemente influenciadas por fatores emocionais ou contextuais.
Segundo Kelsem Ricardo Rios Lima, a economia comportamental ajuda a compreender que consumidores não são apenas agentes racionais maximizadores de utilidade, mas indivíduos inseridos em realidades complexas, com emoções, inseguranças e padrões inconscientes de comportamento.
Educação financeira e mudanças de hábito
Outro campo beneficiado pela economia comportamental é a educação financeira. Em vez de simplesmente oferecer informações sobre juros, crédito e poupança, programas de orientação mais eficazes adotam abordagens que consideram as dificuldades reais enfrentadas pelas pessoas ao lidar com dinheiro.
A procrastinação, o pensamento de curto prazo e a confiança excessiva são alguns dos fatores que comprometem a tomada de decisões financeiras saudáveis. Campanhas de comunicação que reconhecem essas limitações e oferecem ferramentas práticas — como alertas, metas visuais e incentivo a pequenos passos — têm se mostrado mais eficazes do que abordagens tradicionais puramente técnicas.
Conforme aponta Kelsem Ricardo Rios Lima, estimular o autoconhecimento e a reflexão sobre padrões de comportamento é tão importante quanto apresentar números ou fórmulas financeiras.
Conclusão: decisões humanas, estratégias inteligentes
A economia comportamental rompe com o ideal da racionalidade plena e apresenta uma visão mais realista do comportamento humano. Ao reconhecer os limites e as influências que afetam nossas escolhas, ela oferece subsídios importantes para a criação de políticas públicas mais eficazes, produtos mais ajustados às necessidades reais e programas de educação mais humanos.
Como analisa Kelsem Ricardo Rios Lima, compreender os fundamentos da economia comportamental é um diferencial estratégico para qualquer profissional ou gestor que deseja tomar decisões mais alinhadas com a realidade das pessoas. Afinal, entender como escolhemos é o primeiro passo para influenciar — e melhorar — nossas escolhas.
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