Mariano Marcondes Ferraz analisa a importância estratégica das matérias-primas críticas para a segurança nacional
AGÊNCIA DE COMUNICAÇÃO Conteúdo de responsabilidade da empresa 30 de junho de 2025
A dependência de matérias-primas críticas tornou-se uma questão central na geopolítica contemporânea. De acordo com o investidor e empresário Mariano Marcondes Ferraz, insumos estratégicos como urânio, níquel e terras raras não são apenas importantes para o setor industrial, mas também estão diretamente ligados à soberania energética, à defesa nacional e à estabilidade econômica.
Em um cenário de intensas transformações tecnológicas e tensões geopolíticas, garantir o acesso seguro e constante a essas matérias-primas é mais do que uma vantagem competitiva: é uma exigência de segurança nacional. Entender esse contexto é essencial para antecipar riscos e traçar estratégias eficazes de mitigação. Leia mais:
O papel geopolítico das matérias-primas críticas
Matérias-primas críticas são aquelas cuja escassez ou dificuldade de substituição pode gerar impactos severos em setores estratégicos. Entre elas, destacam-se o urânio, utilizado na geração de energia nuclear; o níquel, essencial para baterias e ligas metálicas; e as terras raras, componentes-chave de tecnologias eletrônicas, militares e sustentáveis. A extração e o refino desses insumos estão concentrados em poucos países, o que dá margem à criação de dependências perigosas.
Conforme apresenta Mariano Marcondes Ferraz, o controle dessas cadeias produtivas passou a ser um tema prioritário para governos e empresas. A China, por exemplo, domina boa parte da produção global de terras raras, o que levanta preocupações em países que dependem desses materiais para manter a competitividade tecnológica e industrial. O domínio da oferta permite a imposição de restrições que servem como instrumento de pressão econômica e diplomática, ampliando o impacto das matérias-primas críticas.
Segurança energética e soberania tecnológica
O urânio, apesar de não estar no centro das atenções midiáticas, é vital para a segurança energética de muitos países que utilizam a energia nuclear como base de sua matriz elétrica. O acesso a esse recurso influencia diretamente a autonomia energética e o planejamento estratégico de nações que buscam reduzir sua dependência de combustíveis fósseis. Como evidencia Mariano Marcondes Ferraz, as reservas e a capacidade de enriquecimento de urânio se tornaram ativos geopolíticos de altíssimo valor.
Além disso, o níquel e as terras raras são componentes fundamentais na indústria de baterias, carros elétricos, turbinas eólicas e equipamentos de comunicação. A soberania tecnológica de uma nação passa pela garantia de fornecimento contínuo e competitivo dessas matérias-primas. A escassez ou a instabilidade na oferta compromete projetos de transição energética, inovação industrial e até a modernização das forças armadas. Diante disso, muitos países estão revendo suas políticas de exploração mineral e incentivando o desenvolvimento de reservas estratégicas.
Estratégias para garantir o acesso a matérias-primas críticas
Diversificar fornecedores e fomentar a produção local são algumas das principais estratégias adotadas por países e empresas para reduzir a dependência de fornecedores concentrados. Iniciativas de mapeamento geológico, incentivos à mineração responsável e acordos bilaterais estão em curso em diversas regiões do mundo. Segundo Mariano Marcondes Ferraz, é fundamental estabelecer parcerias de longo prazo e investir em tecnologias de reciclagem e substituição de materiais críticos para garantir a resiliência.
Outra ação importante é o fortalecimento da diplomacia econômica, visando garantir estabilidade nas relações comerciais e promover a cooperação entre países produtores e consumidores. Organismos internacionais também têm buscado criar padrões para o comércio ético e sustentável dessas matérias-primas, evitando práticas predatórias e garantindo maior transparência no mercado global.
Matérias-primas críticas como eixo estratégico global
Conclui-se assim que, a relevância das matérias-primas críticas ultrapassa o setor econômico, influenciando diretamente questões de soberania, segurança e estabilidade global. Para o empresário Mariano Marcondes Ferraz, a capacidade de antecipar riscos e planejar o acesso a insumos estratégicos será determinante para o posicionamento competitivo de países e empresas nas próximas décadas. Só assim será possível transformar o desafio das matérias-primas críticas em uma oportunidade de liderança.
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