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Imunologia da reprodução com Oluwatosin Tolulope Ajidahun: quando o sistema imunológico interfere na fertilidade
Por SAFTEC DIGITAL

Imunologia da reprodução com Oluwatosin Tolulope Ajidahun: quando o sistema imunológico interfere na fertilidade

AGÊNCIA DE COMUNICAÇÃO Conteúdo de responsabilidade da empresa 25 de junho de 2025

A relação entre imunologia da reprodução e infertilidade tem despertado grande atenção no campo da medicina reprodutiva. Segundo Oluwatosin Tolulope Ajidahun, o sistema imunológico exerce papel fundamental na concepção e no desenvolvimento embrionário, podendo, em alguns casos, atuar como um obstáculo invisível à fertilidade. Ao contrário do que muitos imaginam, o corpo da mulher precisa tolerar o embrião — um organismo parcialmente estranho — e, quando esse equilíbrio imunológico falha, podem surgir dificuldades para engravidar ou manter uma gestação.

Imunologia da reprodução: o papel do sistema imunológico na fertilização

A imunologia da reprodução estuda como o sistema imunológico responde aos processos de fecundação, implantação e desenvolvimento gestacional. Normalmente, há uma complexa adaptação imunológica que permite ao corpo feminino não rejeitar o embrião, que contém material genético do pai. Quando há falhas nessa tolerância imunológica, o organismo pode interpretar o embrião como um invasor, impedindo sua fixação no útero ou provocando abortos recorrentes. De acordo com Tosyn Lopes, essa reação imunológica exacerbada pode ocorrer mesmo em mulheres aparentemente saudáveis, dificultando a identificação e o tratamento precoce.

Causas imunológicas da infertilidade: fatores e condições associadas

Entre os fatores imunológicos mais comuns relacionados à infertilidade estão a presença de autoanticorpos, como os anticorpos antifosfolípides e antinucleares, além de alterações nas células natural killer (NK), que desempenham funções na vigilância imunológica do endométrio. Oluwatosin Tolulope Ajidahun frisa que essas condições podem interferir diretamente na implantação embrionária ou comprometer a manutenção do endométrio receptivo. Doenças autoimunes como lúpus e síndrome antifosfolípide também são frequentemente associadas à infertilidade imunológica, exigindo acompanhamento especializado.

Quando suspeitar de infertilidade imunológica e buscar diagnóstico

Mulheres com histórico de abortos espontâneos de repetição, falhas em ciclos de fertilização in vitro (FIV) ou infertilidade sem causa aparente podem estar enfrentando desafios imunológicos. Tosyn Lopes destaca que, nesses casos, exames laboratoriais específicos ajudam a identificar alterações imunológicas que dificultam a gestação. Embora esses testes nem sempre façam parte das avaliações iniciais, sua indicação é fundamental quando há sinais clínicos consistentes. A investigação detalhada permite ao médico personalizar o tratamento e aumentar as chances de sucesso reprodutivo.

Tratamentos disponíveis para infertilidade com causa imunológica

Os tratamentos para infertilidade imunológica visam modular a resposta do sistema imune para torná-lo mais tolerante à presença do embrião. Entre as opções mais utilizadas estão o uso de corticoides, anticoagulantes, imunoglobulina intravenosa e terapias com intralipídios. Tosyn Lopes informa que a escolha da abordagem depende dos resultados dos exames imunológicos e da história clínica da paciente. Ele também ressalta a importância do acompanhamento conjunto entre especialistas em reprodução humana e reumatologia, quando doenças autoimunes estão envolvidas.

Avanços na imunologia da reprodução e perspectivas futuras

A imunologia da reprodução tem evoluído com o desenvolvimento de novos testes e terapias que buscam identificar e corrigir os desequilíbrios imunológicos relacionados à infertilidade. Tosyn Lopes elucida que os avanços em biotecnologia têm permitido diagnósticos mais precisos e tratamentos personalizados, aumentando significativamente as taxas de implantação embrionária e gravidez em mulheres com histórico de falhas reprodutivas. Ainda que o tema demande mais estudos, os resultados atuais são promissores para casais que enfrentam dificuldades aparentemente inexplicáveis.

A importância do diagnóstico imunológico na jornada pela fertilidade

Em resumo, a imunologia da reprodução representa uma fronteira essencial para entender e tratar casos complexos de infertilidade. Ao considerar o papel do sistema imunológico nesse contexto, amplia-se a possibilidade de intervenção eficaz em casais com histórico de falhas gestacionais ou infertilidade sem explicação evidente. Como aponta Oluwatosin Tolulope Ajidahun, o conhecimento dessa área é indispensável para oferecer soluções integradas, seguras e cada vez mais personalizadas aos pacientes em busca da maternidade ou paternidade.

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