Agência Minera Brasil
AGÊNCIA DE COMUNICAÇÃO Conteúdo de responsabilidade da empresa 1 de novembro de 2024
Evento terá painel dedicado aos temas que serão debatidos em evento da ONU. Embaixador André Aranha Corrêa do Lago, Secretário de Clima, Energia e Meio Ambiente do Ministério das Relações Exteriores, confirma presença e apresentará expectativas do governo brasileiro em relação aos legados da COP30.
A Amazônia desempenha um papel fundamental na discussão global sobre mudanças climáticas, sendo essencial para enfrentar os efeitos danosos desse fenômeno, que afetam a todos. A preservação, a conservação e o desenvolvimento da região, pautados em princípios de sustentabilidade e nas oportunidades das novas economias estarão no centro das discussões da COP30, a Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas, em 2025. Mas, cerca de um ano antes, esses mesmos temas serão abordados por especialistas de diversas áreas na segunda edição da Conferência Internacional Amazônia e Novas Economias, entre os dias 6 e 8 de novembro, em Belém (PA).
A conferência de novembro próximo pretende oferecer contribuições para os encaminhamentos da COP30, que também será organizada no Brasil. Para debater as propostas que emergirão na COP30 e os legados que o Brasil espera do evento, a Conferência Internacional Amazônia e Novas Economias contará com a participação do Embaixador André Aranha Corrêa do Lago, Secretário de Clima, Energia e Meio Ambiente do Ministério das Relações Exteriores. Ele falará no dia no dia 7/11, às 9h.
O Embaixador Corrêa do Lago ressalta que uma das principais expectativas do Brasil para a COP30 é promover uma maior ambição dos países, visando não ultrapassar 1,5°C no aumento da temperatura média global. 'Algumas medições já registram temperaturas de 1,55°C a 1,6°C, mas esses são fenômenos pontuais, pois o cálculo do 1,5°C considera uma tendência ao longo dos anos. Portanto, ainda temos uma chance. Precisamos fortalecer o debate multilateral sobre o tema, em contraste com a perigosa tendência de medidas unilaterais ou divisões', afirmou.
Nesse contexto, ele enfatiza que o Itamaraty continuará sua tradição de promover o diálogo com todos os países, aproveitando a abertura que o Brasil tem recebido, especialmente por ser reconhecido como uma potência ambiental. Serão realizadas consultas amplas para ouvir sugestões de toda a sociedade. 'Estamos abertos a contribuições dos setores da economia brasileira, pois, como já mencionei, as soluções para a mudança do clima passam necessariamente pela esfera econômica', destacou.
Sobre a Conferência Internacional Amazônia e Novas Economias
Um dos focos principais é estruturar uma agenda de sugestões voltada a efetivar uma reação mais qualificada para recuperar o potencial da Amazônia em frear os efeitos das mudanças climáticas, tendo por premissa promover as novas economias e, ao mesmo tempo, proteger a biodiversidade e agir contra as atividades ilegais que destroem o meio ambiente e prejudicam a população e a economia da região.
A pauta foi organizada a partir de sugestões de mais de 80 representantes de diversos setores. A programação aborda muitos assuntos, tais como: Crime ambiental em territórios protegidos e indígenas; A conservação da biodiversidade e a reversão do tipping point/ponto de não retorno da Amazônia; Os desafios do desmatamento zero em 2030; Os desafios das Novas Economias da Amazônia: Biotecnologia; O conflito entre mineração e garimpo ilegal na Amazônia; A Agenda de Transição Energética, os desafios globais e o papel do Brasil. Confira aqui toda a programação.
O evento terá a participação confirmada de indígenas, quilombolas, povos ancestrais, ribeirinhos, acadêmicos, jornalistas, empresários, ambientalistas, governo, parlamentares, diplomatas e demais representantes de governos.
A II Conferência Internacional Amazônia e Novas Economias tem a parceria do governo do Pará e é apresentada por Vale e tem como patrocinadores: BHP (categoria master); Hydro (categoria premium); Itaú e MRN (categoria Belém); Alcoa (categoria gestão de resíduos); FIEPA (categoria indústria). Os apoiadores institucionais são: CNI, CEBDS, Aberje, Uma Concertação para a Amazônia. Também figuram como apoiadores o Sesi e o Senai. A Latam é a companhia aérea oficial
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