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Agência Minera Brasil

AGÊNCIA DE COMUNICAÇÃO Conteúdo de responsabilidade da empresa 23 de setembro de 2024

Sigma Lithium fala na Semana do Clima das Nações Unidas sobre produção ética comprometida com os direitos humanos, as certificações necessárias para rastreabilidade das condições de trabalho, incluindo o salário digno e somando-se ao respeito ao meio ambiente na produção dos diversos insumos para produção de baterias, tão necessárias à transição energética. Ana Cabral CEO da companhia será uma das palestrantes sobre clima, sustentabilidade, impacto social e redução das pegadas carbono no evento World Climate Summit, que reúne líderes climáticos globais e traz luz aos temas que serão também debatidos na COP29 em Baku. Ana também será speaker no evento do Financial Times.

A mudança climática representa um dos maiores desafios do nosso tempo, afetando ecossistemas, economias e comunidades ao redor do mundo. E o Brasil tem liderado discussões importantes sobre o tema. O país estimula o diálogo entre diferentes atores da economia global visando impulsionar a implementação de políticas climáticas para dar respostas a essa crise que afeta o planeta.

Às vésperas da 79ª Assembleia Geral das Nações Unidas (ONU) e para a Climate Week NYC (a Semana do Clima de Nova York), empresas, especialistas, organizações não governamentais e representantes da sociedade civil, estão em Nova York, participando de eventos para promover ações e compromissos que visam a criação de um futuro sustentável.

Brasil provedor de soluções para a transição climática global

A Sigma Lithium está participando ativamente dos debates em Nova York a favor do clima. No Brasil Climate Summit que reuniu empresas, bancos públicos e privados e agências do governo federal para impulsionar a ação climática no país, Daniel Abdo, diretor de Desenvolvimento de Negócios da empresa destacou o papel do Brasil como provedor de soluções para a transição climática global.
O executivo ressaltou ainda a necessidade de fornecimento ético e rastreabilidade na cadeia produtiva do lítio. Abdo acredita que o Brasil tem potencial para ser um fornecedor líder de minerais verdes críticos para o hemisfério norte. Adbo participou ainda de painel sobre Minerais Críticos e a Transição Energética debates do SDGs In Brasil, organizado pelo Pacto Global da ONU.


Ligia Pinto VP de Relações Institucionais da Sigma Lithium também esteve presente aos debates do SDGs In Brasil e participou de reunião da cúpula do C20 com a Primeira-Dama Janja Lula da Silva, quando foram debatidos modelos econômicos de perpetuação das desigualdades e dados sobre os impactos dessas mesmas desigualdades com a presença de representantes da sociedade civil de diversos países da América Latina e Caribe, incluindo povos indígenas e ascendências étnico-raciais variadas.
Considerado o maior encontro de sustentabilidade corporativa do mundo, a Climate Week e os eventos paralelos, reuniu este ano centenas de líderes empresariais para discutir questões de meio ambiente, direitos humanos, trabalho, integridade e finanças.

Fundo clima busca financiar projetos sustentáveis

O encontro teve ainda a participação da primeira-dama Janja Silva, que discursou sobre o clima, seca e desenvolvimento social. Luciana Costa, diretora de Transição Energética do BNDES falou sobre o fundo clima que busca financiar projetos que visem à redução de emissões de gases de efeito estufa e à adaptação aos efeitos da mudança do clima.

Com recursos do Novo Fundo Clima, a empresa ampliará sua produção de lítio, utilizando energia limpa, reutilizando água e sem barragens de rejeitos. Em agosto o BNDES aprovou financiamento no valor de R$ 486,7 milhões para companhia implantar uma nova unidade de beneficiamento de lítio de forma sustentável, no Vale do Jequitinhonha, umas das regiões mais carentes do país, que tem se desenvolvido com a chegada da indústria do lítio.

A Sigma Lithium tem sido um modelo para outras empresas que estão chegando na região. A Empresa investe em educação, saúde, infraestrutura, sustentabilidade e igualdade de gênero, demonstrando compromisso com as comunidades locais.

Agregação de valor na indústria do lítio no Brasil

Jorge Viana, presidente da APEX disse durante painel sobre bioeconomia na Amazônia que o país não quer ser apenas exportador de minerais críticos, mas sim, agregar valor. Segundo ele os EUA já investiram U$ 7 bilhões no país em projetos greenfield.
A Sigma Lithium está envolvida no processo de fabricação de baterias para veículos elétricos, processando industrialmente – grau bateria- o espodumênio, mineral que contém o lítio. O valor agregado gerado pelo processamento verde realizado pela Sigma Lithium em sua planta industrial, supera cerca de 10 vezes o valor do espodumênio bruto. E, mesmo diante do decréscimo do preço do lítio no último ano, é a maior margem da cadeia de produção de baterias de carros elétricos e que garante ao Brasil manter no país a parte da cadeia de maior valor agregado

Empoderamento das mulheres

Tarciana Medeiros presidente do Banco do Brasil falou no Pacto Global da ONU sobre crédito para mulheres, salário justo, igualdade de remuneração entre homens e mulheres e atenção às iniciativas que já dão resultado. Ela ressaltou ainda a importância de CEOs promoverem o engajamento da alta liderança.
Ligia Pinto, avalia que a fala de Tarciana Medeiros vem ao encontro das ações de empoderamento das mulheres que a Sigma vem realizando no Vale Jequitinhonha. Ele citou como exemplo o programa de microcrédito Dona de Mim, criado em parceria com o Grupo Mulheres do Brasil, que se tornou a maior iniciativa privada no Brasil voltada à geração de renda de mulheres.


A empresa já investiu em linhas de crédito para 2 mil microempreendedoras O programa conta com orientação financeira, uma plataforma de cursos online e eventos presenciais de formação empreendedora, além de mentoria para o desenvolvimento dos negócios. A empresa já anunciou a expansão do programa para alcançar 10 mil concessões de crédito que vai beneficiar 50 mil pessoas.
“O objetivo da iniciativa é fomentar a autonomia da mulher, dando a ela, além de empoderamento, a liberdade de lutar contra situações de opressão e violência em que antes se via impedida pela dependência financeira”, explica Ligia Pinto, vice-presidente de Relações Institucionais. O programa está conectado aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU para igualdade de gênero, trabalho decente e crescimento econômico, redução das desigualdades, parcerias e meios de implementação.

Desenvolvimento sustentável

Ainda durante a conferência do Pacto Global, Luiz Roberto Barroso, presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), falou sobre desenvolvimento sustentável e novas tecnologias e o papel do Judiciário. Ele destacou desafios e oportunidades do país. Segundo o Barroso, o desenvolvimento sustentável, agrega as dimensões econômica, social e ambiental. Ele mencionou os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), que buscam integrar esses pilares e promover uma visão holística do desenvolvimento.


Barroso citou disso o Índice de Progresso Social (IPS) como uma ferramenta recente para medir o desenvolvimento sustentável no país, focado na satisfação de necessidades básicas, bem-estar social e criação de oportunidades. O ministro considera o combate à fome, a prioridade número um do Brasil, dado que o país é um dos maiores exportadores de alimentos do mundo. Sobre o crescimento econômico, ele observa que o Brasil teve um crescimento de 3% em 2023, mas ainda está abaixo do necessário para enfrentar os desafios de pobreza e desigualdade.
Na área da educação, Barroso destacou a urgência de melhorar a qualidade do ensino básico, abordando problemas como alfabetização tardia, evasão escolar e déficit de aprendizado. Ele também criticou a baixa atratividade das carreiras de magistério, que impacta diretamente a qualidade do ensino. Sobre a saúde, ele elogiou o Sistema Único de Saúde (SUS), destacando-o como o maior projeto de inclusão social do Brasil, e relembra seu papel crucial durante a pandemia de COVID-19, apesar das dificuldades de gestão e subfinanciamento.


Barroso também comentou sobre a necessidade de investir em ciência e tecnologia, lembrando que as empresas mais valiosas do mundo hoje são as de tecnologia, como Google, Amazon e Apple, e não mais as indústrias tradicionais. Ele defendeu uma valorização da livre iniciativa, bem regulada e tributada de forma justa, como caminho para o progresso econômico e social.


No que se refere ao meio ambiente, Barroso destacou a importância do Brasil como líder global em sustentabilidade, lembrando que a matriz energética limpa do país, com energias renováveis, como solar e eólica, é um diferencial. Destacou também o papel fundamental da Amazônia na preservação da biodiversidade e no ciclo das águas. Ele fez uma alerta contra o desmatamento, a mineração ilegal e a grilagem, que prejudicam o meio ambiente e a sustentabilidade do agronegócio.
Barroso disse ainda que a quarta revolução industrial é marcada pela inteligência artificial, biotecnologia, nanotecnologia e a internet das coisas. Ele falou dos benefícios dessas inovações, como a automação e avanços em medicina, educação e sistema de justiça, mas também advertiu sobre os riscos, como o impacto no mercado de trabalho, a desinformação e o uso de fake news que podem comprometer a confiança pública. Ele reforçou a necessidade de uma regulação eficaz para assegurar que essas tecnologias avancem em uma trilha ética.


A participação do Brasil no Pacto Global da ONU é um reflexo do compromisso do país com a promoção de práticas empresariais responsáveis e políticas públicas que permitam e fomentem o desenvolvimento da Nova Indústria Brasil, de novas tecnologias e de novos modelos de financiamento de projetos.
O evento em Nova York não apenas permite a troca de experiências, mas também fortalece a colaboração entre setores, contribuindo para um futuro mais sustentável e inclusivo. Ao continuar a se engajar ativamente, o Brasil pode se tornar um modelo de referência em responsabilidade social corporativa e desenvolvimento sustentável.

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