Resíduos eletrônicos preocupam o planeta

Passivo global desse tipo de material vem crescendo em ritmo cinco vezes superior ao da reciclagem

15 de outubro de 2024

Resíduos eletrônicos preocupam o planeta

Mercúrio, chumbo, cobre, níquel e fósforo são alguns dos materiais perigosos que costumam estar presentes em equipamentos eletrônicos, e é por isso que o descarte desses resíduos precisa ser feito em locais apropriados e específicos – pois, quando chegam a aterros sanitários ou são depositados em terrenos baldios, envolvem riscos altíssimos de poluição e de impactos prejudiciais à saúde.

Estes equipamentos incluem itens como notebooks desativados, teclados quebrados, celulares antigos, eletrodomésticos, filtros de água, brinquedos, videogames, cafeteiras, aspiradores de pó e máquinas fotográficas.

A Associação Brasileira de Reciclagem de Eletroeletrônicos e Eletrodomésticos (Abree) mantém 3,5 mil pontos de descarte, espalhados por mais de 1,2 mil municípios. E é essencial a ação individual de levar estes equipamentos aos pontos de coleta homologados, há que a complexidade do sistema inviabiliza a coleta regular por serviços públicos ou por catadores.

Para saber qual o ponto de coleta mais próximo de sua casa, basta entrar no site abree.org.br e colocar seu CEP. Os especialistas explica que os equipamentos devem ser levados inteiros, incluindo baterias e pilhas, pois a divisão em partes pode ser perigosa quando executada sem o devido conhecimento técnico.

Criada em 2011, a Abree soma hoje 54 associadas, incluindo indústrias como Britania, Electrolux, LG, Nestlé, Philco, Panasonic, Philips, Roche, Samsung, Arno, Sony, Tramontina e WEG. Em 2023, o volume reciclado foi de 40 mil toneladas, e a expectativa é de que esse número chegue a 80 mil toneladas em 2024.

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