#insights: Execução, a melhor amiga da ideia.

Por Geraldo Rocha Azevedo, CEO da Execution

12 de abril de 2024

#insights: Execução, a melhor amiga da ideia.

Nenhuma empresa sobrevive sem inovação, sem criatividade e boas ideias.

No entanto, uma ideia não é nada se não for corretamente executada.

Como dizia Thomas Edison: “Visão, sem execução, é somente outra palavra para alucinação”. 

Um excelente exemplo de como a junção da ideia, da inovação, com a capacidade de execução pode gerar um enorme valor é Elon Musk.

Terminei há pouco de ler o livro de Walter Isaacson a respeito da vida de Musk.

Trata-se de um rapaz de classe média, nascido na África do Sul, que, assim que terminou a faculdade de Engenharia nos USA, teve uma ideia: fazer, no começo da internet, um app que mostrasse, em um mapa, a rota para as empresas; que vendeu essa startup por US$ 25mm; que teve então a ideia de criar o primeiro banco digital do mundo, o Paypal; que teve então a ideia de colonizar Marte, surgiu a SpaceX; que teve então a ideia de carros elétricos e autônomos, surgiu a Tesla; que teve então a ideia de conectar diretamente a mente das pessoas ao computador, surgiu a Neurolink; e por aí vai.

O que o livro mostra, tanto quanto a personalidade de Musk em todos os seus ângulos, é a sua capacidade de execução.

Suas reuniões de madrugada com os times de design, a busca pela eficiência na produção das baterias, sua busca pelos melhores materiais, sua obsessão com detalhes.

Em um determinado capítulo, ele dorme por três meses na fábrica da Tesla em Freemont para conseguir quintuplicar a capacidade de produção, ao mesmo tempo que faz reuniões nas madrugadas com seus engenheiros da SpaceX para reduzir custos na nova “Statship” e torná-la comercialmente viável, afinal, colonizar Marte ou aumentar o spam de vida na terra consumindo menos recursos naturais e aumentando o número de carros elétricos requer muito realismo e capacidade de execução.

Outro exemplo genial da junção entre execução e ideia é o recente patrocínio do nome do Morumbi pelo Bis.

Comprar o “naming right” do Estádio do Morumbi, em São Paulo, é uma ideia. Chamar o Morumbi de Morumbis é uma ideia, no mínimo, polêmica. No entanto, a execução da campanha que comunica o “naming right” é um exemplo brilhante de execução criativa. Ao expor a brincadeira no trocadilho do “Morumbis” criando o departamento de trocadilhos,  a campanha desmonta todas as possíveis críticas e ainda convida as pessoas ao trocadilho com o Bis.

Brilhante exemplo de execução criativa.

O mundo está cheio de exemplos de ideias muito boas que morreram por não terem sido corretamente executadas, mas ainda bem que tem gente que entende que a melhor amiga da inovação, da criatividade e da ideia é a execução.

Ela é um dos pilares da nossa evolução.

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