Inovação contribui para o combate à dengue

Além da ação de cada pessoa para eliminar os focos de água parada em casa, há uma série de estratégias públicas que podem contribuir para cumprir esse objetivo

29 de março de 2024

Inovação contribui para o combate à dengue

O Brasil vive a maior epidemia de dengue da história, com números recordes registrados neste ano. Temos mais de 2,2 milhões de casos prováveis, com 758 mortes confirmadas e outras 1.252 sob investigação.

Como a vacinação, oferecida pelo Sistema Único de Saúde (SUS), ainda está disponível em escala muito pequena e os efeitos só serão percebidos a longo prazo, quando toda a população for imunizada, eliminar focos do mosquito transmissor, o Aedes aegypti, continua sendo uma estratégia essencial.

Eliminar possíveis fontes de água parada que podem se tornar criadouros dos mosquitos, a exemplo de garrafas, pneus, vasos e calhas obstruídas, é algo fundamental, e também há uma série de iniciativas estruturais que podem trazer excelente resultado no combate ao mosquito, incluindo o uso de técnicas e estratégias inovadoras.

O Especial Dengue da plataforma IdeiaSUS (ideiasus.fiocruz.br/especial-dengue/) traz quase 100 dessas soluções, como o uso de peixe piaba (conhecido como “barrigudinho”) na eliminação de larvas do mosquito em caixas d’água, cisternas e outras fontes, e a utilização de ovitrampas (armadilhas de oviposição), que ajudam a identificar as regiões mais vulneráveis para a proliferação da doença, onde os cuidados devem ser intensificados.