Compra por proximidade vira setor disputado e força ‘inclusão digital’ de mercado de bairro

Seja por competitividade ou por impulso da indústria, negócios independentes, normalmente familiares, precisam se aproximar de tecnologia para melhorar eficiência e gestão

8 de agosto de 2024

Compra por proximidade vira setor disputado e força ‘inclusão digital’ de mercado de bairro

Uma pesquisa recente realizada pela Shopper Experience e pela Associação Paulista de Supermercados (Apas) mostra que 60% das pessoas fazem parte de suas compras em “estabelecimentos de bairro”.

Atualmente, estes mercados de baixo, que durante um bom tempo reinaram sozinhos na vizinhança, hoje vivem parte de uma grande competição no universo das compras por proximidade, já que grandes redes varejistas, grupos de conveniência, indústrias e aplicativos de entrega estão disputando espaço nesse setor.

Samuel Carvalho (foto), diretor de Postos e Conveniência na Linx, empresa do grupo Stone, diz que a vida moderna hoje favorece um consumo mais rápido e mais picado, diferente da compra de mês nos tempos de inflação alta. “Hoje, o consumidor olha o que tá faltando, vai lá e compra.”

Ele também afirma que a competitividade explodiu nos tempos da pandemia, com o surgimento de novos hábitos. “O que é interessante é que essa competitividade fez os mercadinhos se mexerem, passando a trocar luz, cuidar dos produtos e até atacar operações diferentes. É um jogo em que os vencedores não estão definidos e tem espaço para todos. Mas o segredo pro dono de mercadinho de bairro ser competitivo passa por fazer uma gestão mais eficiente – e é a tecnologia que habilita isso.”

Já Valéria Rodrigues, CEO da Shopper Experience, cita o Pão de Açúcar Minuto e o Carrefour Express como exemplos de mercados de proximidade abertos pelas grandes redes varejistas. “A experiência de compra muda com as diferenças da economia, mas também nas oportunidades que temos em termos de canais.”

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