Como Latam, Azul e Gol planejam zerar suas emissões de carbono até 2050

Acordo internacional do qual o Brasil é signatário prevê que parte das emissões anuais que excederem os patamares verificados em 2019 deverão ser compensadas a partir de 2027.

1 de abril de 2024

Como Latam, Azul e Gol planejam zerar suas emissões de carbono até 2050

As companhias aéreas estão buscando zerar suas emissões de carbono até 2050, utilizando o mercado de compensação como uma ferramenta chave. Esse mercado permite que investimentos em projetos ambientais sejam trocados por créditos, os quais podem ser utilizados para abater as emissões. Contudo, existe preocupação quanto à eficácia dos projetos em relação à despoluição das operações da aviação, apesar de sua importância para alcançar as metas do setor, especialmente diante do compromisso internacional assumido.

O mercado de compensação poderá representar até 19% das iniciativas para zerar as emissões, segundo a Associação Internacional de Transportes Aéreos (Iata), sendo o Corsia um acordo que impulsiona essa tendência. Projetos de reflorestamento, manutenção de florestas e sequestro de carbono são algumas das iniciativas que geram créditos, os quais precisam ser aprovados por certificadoras e são avaliados quanto à sua efetividade na redução das emissões.

Apesar da importância atribuída à compensação, há divergências no setor sobre sua eficácia. Enquanto a Iata a considera uma ferramenta complementar, entidades como a Science-Based Targets initiative (SBTi) a enxergam de forma menos favorável, levantando preocupações sobre ‘greenwashing’. No entanto, muitas companhias aéreas estão investindo em projetos de compensação e desenvolvendo estratégias para reduzir suas emissões, incluindo iniciativas voltadas para pessoas jurídicas e físicas, além de projetos específicos de compensação como os voos de carbono neutro.

Matéria produzida pelo jornalismo do Estadão e sintetizada por IA. Fonte: www.estadao.com.br