Agronegócio pode crescer (e muito) sem desmatar

O Brasil é o quarto maior produtor de grãos do planeta e segundo maior exportador. Sua produção total de alimentos supre as necessidades de 800 milhões de pessoas no mundo, quase quatro vezes a população brasileira. Nos últimos dez anos, a participação do País no mercado mundial de alimentos saltou de US$ 20,6 bilhões para […]

16 de junho de 2022

Agronegócio pode crescer (e muito) sem desmatar

O Brasil é o quarto maior produtor de grãos do planeta e segundo maior exportador. Sua produção total de alimentos supre as necessidades de 800 milhões de pessoas no mundo, quase quatro vezes a população brasileira. Nos últimos dez anos, a participação do País no mercado mundial de alimentos saltou de US$ 20,6 bilhões para US$ 100 bilhões, segundo a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa).

A necessidade cada vez maior do aumento da produção do agronegócio brasileiro leva a um aparente conflito. Até que ponto será preciso destruir florestas para plantar grãos ou criar gado? Biomas como a Amazônia e o Cerrado, as pesquisas científicas atestam, valem mais em pé, no âmbito dos conceitos modernos da bioeconomia.

“O Brasil tem todas as condições de continuar sendo uma das locomotivas alimentares do planeta sem desmatar mais um metro quadrado sequer”, diz o mexicano Rafael Zavala, representante no País da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO). “Esse é o grande desafio brasileiro, porque, diferentemente de outras locomotivas alimentares, como Estados Unidos, Canadá e Argentina, a locomotiva brasileira fica muito próxima do coração da biodiversidade planetária.”

O Estadão Blue Studio preparou uma reportagem completa sobre o assunto, publicada no site do Estadão. Clique aqui para ler a matéria.