A flexibilidade no trabalho e seu impacto na saúde mental dos colaboradores

Boa parte das empresas entendeu que a produtividade tem muito mais a ver com qualidade de vida do que com horas no escritório

30 de agosto de 2023

A flexibilidade no trabalho e seu impacto na saúde mental dos colaboradores

O trabalho remoto, aliado à flexibilização da rotina dos colaboradores, tornou-se realidade no meio corporativo por conta das mudanças céleres que as empresas tiveram de adotar com o cenário nos últimos anos, especialmente depois da pandemia de covid-19.

E, mesmo com os benefícios que a nova forma de trabalhar traz à saúde mental dos colaboradores, como otimizar tempo ou estar mais perto dos familiares, há um movimento de empresas retornando ao modelo presencial, ainda que muitos profissionais não tenham certeza se vão se readaptar ao modelo totalmente presencial e conseguir manter o equilíbrio entre o trabalho e a vida pessoal.

Se antes da popularização do home office era comum passar horas no trânsito, sair de casa em dias chuvosos ou enfrentar contratempos antes de começar a rotina no trabalho, com a flexibilização isso deixou de ser aceitável. E boa parte das empresas entendeu que a produtividade tem muito mais relação com qualidade de vida do colaborador do que com as horas que ele passa no escritório.

Temos observado que essa tendência é um dos fatores mais relevantes para profissionais que estão buscando movimentações de carreira. Essas vagas estão entre as mais procuradas e disputadas e possibilitam que moradores de outros Estados executem suas funções a distância.

Para as empresas que ainda não viram os benefícios do teletrabalho, há números que os confirmam: em pesquisa feita pela Fundação Dom Cabral, em parceria com a Grant Thornton e a Emlyon Business School, em 2020, mais de 58% dos respondentes afirmaram ser mais produtivos ou significativamente mais produtivos em home office.

Pesquisa realizada pelo LinkedIn, em 2022, mostrou que 30% dos trabalhadores deixaram seus empregos no último ano devido à falta de políticas flexíveis e cerca de 40% já consideraram essa possibilidade em algum momento de suas carreiras.

Clique aqui para ler a matéria completa, assinada por Ariane Junqueira, Líder de Talent Aquisition na Mondelez Brasil, para o Estadão Blue Studio.