Vinhos em lata: startup cresce com a inovação no setor vinícola

Em 2021, houve expansão significativa no número de consumidores de vinho no País, chegando a 51 milhões de pessoas, aumento de 12 milhões de consumidores no ano – o que representa 36% da população adulta brasileira, segundo o relatório Brazil Wine Landscapes 2022 da Wine Intelligence. Esse aumento vem sendo visto desde a pandemia. A […]

8 de fevereiro de 2023

Em 2021, houve expansão significativa no número de consumidores de vinho no País, chegando a 51 milhões de pessoas, aumento de 12 milhões de consumidores no ano – o que representa 36% da população adulta brasileira, segundo o relatório Brazil Wine Landscapes 2022 da Wine Intelligence.

Esse aumento vem sendo visto desde a pandemia. A startup de vinhos Artse chegou ao mercado brasileiro com a proposta de descomplicar o consumo do produto e movimentar a cadeia de pequenos produtores.

Para romper com as formalidades da bebida, a marca aposta na produção de vinhos de qualidade em lata. O objetivo é se posicionar como uma opção de consumo para encontros casuais. Na primeira edição, a marca lançou as versões branco, rosé e tinto em edição limitada, feita em lotes mínimos de mil litros por ano.

Como o mercado de vinhos se apresenta para os pequenos produtores brasileiros?De onde surgiu a ideia de enlatar vinhos e como esse processo ocorre? O consumidor de vinhos brasileiro está muito diferente daquele durante a pandemia?

Para tratar desse assunto, o Estadão Blue Studio realizou um bate-papo online neste 6 de março entre o jornalista Roberto de Lira e Jaqueline Barsi, fundadora da Artse Vinhos.

“A gente sempre trabalha com edições limitadas, com microvinícolas, com agricultura familiar, e a ideia é poder apresentá-los através da marca”, explica Barsi. “Todo ano, eu faço a curadoria desses vinhos, escolho quais são os mais leves, refrescantes, fáceis de beber e a gente faz uma pesquisa com os consumidores pra entender se esses vinhos estão adequados ao paladar deles.”

Ela também destaca o fato de que o consumidor de vinhos no Brasil vem mudando nos últimos três anos. “É um consumidor mais amplo, tem mais jovens, mais mulheres, mais pessoas abertas a experimentar. E esse é o público de vinho em lata, que está mais aberto a novidades, a conhecer novas marcas e que valoriza o que é nosso, o que local, o que é brasileiro.” 

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