CEO e fundador da Warlocks
13 de março de 2024
O Estadão Blue Studio convidou uma seleção de publicitários e executivos de mercado para darem sua visão de mercado na Série de Entrevistas: Marcas Conectadas Tech. #aproveiteoconteúdo
1) Qual o maior obstáculo para construção de marca no cenário atual?A fragmentação da audiência. Com tantas opções de plataformas e formatos, com interações com conteúdos em cada vez menos espaço de tempo, é muito difícil para uma marca conseguir se destacar com uma mensagem relevante, numa frequência adequada com alcance relevante. Era bem mais fácil nos tempos de filmes de 30 segundos no Fantástico, mas esse tempo não existe mais.
2) Considerando a solidez das comunidades nas plataformas, o Marketing de Influência é hoje a principal estratégia de comunicação?Em primeiro lugar, é preciso diferenciar seguidores e comunidades, que são coisas completamente diferentes. A maior parte das plataformas ditas sociais são muito pouco “sociais”. Um influenciador no You Tube, Til Tok e Instagram pode comandar grandes audiências, mas essa experiência ainda é unilateral e, de verdade, muito parecida com a experiência broadcast da mídia tradicional.
Para se falar de comunidades, é preciso criar conversas e relações entre os membros a partir de uma narrativa de conteúdo ou de marca e nenhuma dessas plataformas está preparada para isso. Daí nossa opção pelo Discord, cuja função principal é criar conexões entre pessoas em comunidades massivas ou pequenos grupos de amigos. Acontece que as agências não estão preparadas para trabalhar com isso, pois exige coragem e competências que não estão disponíveis tão facilmente no mercado. Até onde sei a Warlocks é a única empresa do mercado com foco na estratégia e construção de comunidades, unindo tecnologia para construção de Social apps e gestão de comunidades.
3) Olhando para as novas gerações e o crescimento dos e-sports, quem não está nos games estará fora do game?Eu penso que os e-sports não são tão diferentes dos esportes tradicionais enquanto plataforma de comunicação. O que vemos são repetições de modelos tradicionais cono patrocinios de times e ligas, inserções no broadcast, etc.
Penso que para ser conectar com o público gamer, antes de mais nada, é preciso fazer parte de forma natural da sua jornada e aí, mais uma vez, o Discord é uma peça fundamental, visto que é a plataforma principal desse púbico. É ali que ele inicia sua jornada, encontra, conversa e joga com seus amigos e passa a maior parte do seu tempo. A warlocks consegue levar a marca a ter seu espaço oficial na plataforma e, mais importante, estabelecer pontos de contrato em comunidades de interesse e grupos de amigos, estabelecendo pontos de contato relevantes na jornada do público gamer de formas inovadoras, gerando engajamento e valor na sua experiência ao invés de interrupção
4) Qual a maior oportunidade para as marcas com a massificação da Inteligência Artificial e Web3?A web 3 é sobre descentralização da experiência e dos ativos digitais, empoderando organizações de usuários em oposição ao modelo tradicional com todo o poder de distribuição e propriedade dos ativos na mão de plataforma. A inteligência Artificial ajuda a democratizar a construção de ativos digitais, senso uma ferramenta que potencializa a criatividade desses usuários.
A grave oportunidade aqui é a marca se posicionar não mais como alguém que se comunica diretamente com uma audiência, mas sim como um “enabler” de experiências sociais relevantes para comunidades de usuários.
5) O que torna uma marca relevante para o consumidor moderno?O consumidor moderno quer ser o protagonista da experiência digital. Não quer mais consumir conteúdo unilateral e cada vez menos se contenta em ser um mero seguidor de influenciadores repetindo propaganda de quem paga mais.
A marca que conseguir produzir ambientes e experiências que empoderem comunidades, criando laços significativos entre grupos de interesse ou reforçando conexões existentes serão as que vão se sobressair nessa nova era da vida digital.
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