PR Newswire Internacional
Pesquisadores buscam vestígios de Ratanabá em aldeias no Amazonas, em parceria com o líder Álvaro Tukano
AGÊNCIA DE COMUNICAÇÃO Conteúdo de responsabilidade da empresa 5 de dezembro de 2022
PR NEWSWIRE
Pesquisadores buscam vestígios de Ratanabá em aldeias no Amazonas, em parceria com o líder Álvaro Tukano
PR Newswire
SÃO GABRIEL DA CACHOEIRA, Brasil, 5 de dezembro de 2022
Revelada em agosto deste ano, em live no canal do YouTube da Associação, a confirmação da descoberta do trecho de Ratanabá se deu por análise do mapeamento feito com a tecnologia LiDAR (Light Detection And Ranging), em Apiacás, no Estado do Mato Grosso (MT). Captada por avião, a tecnologia utiliza pulsos de laser capazes de penetrar na vegetação sem precisar desmatar a floresta.
Conhecida como Linhas de Apiacás, o sítio arqueológico apresenta vários padrões simétricos que podem ser vistos a olho nú. Aparentemente, as linhas se tratam de quadras e ruas. Os pesquisadores independentes levaram mais de 30 anos de estudos e buscas para chegarem ao local. Segundo datação realizada com chumbo pela Universidade Estadual Paulista (UNESP), em Rio Claro (SP), o grupo de rocha em que as Linhas de Apiacás está assentado tem cerca de 1.5 bilhão de anos.
“Depois da divulgação do local e dos nossos estudos, fomos contatados pelo Líder-Geral da Terra Indígena Balaio, Álvaro Fernandes Sampaio Tukano. Tivemos uma reunião em Brasília, onde ele nos disse que muito dos conhecimentos passados pelos anciãos batem com o que apresentamos, e então marcamos a viagem”, explicou Urandir Fernandes de Oliveira, presidente da Associação Dakila Pesquisas e CEO do Ecossistema Dakila, um conglomerado de 20 empresas.
Segundo ele, Ratanabá foi a capital do mundo, construída pela civilização Muril, e sua extensão vai além da Amazônia Brasileira, com ramificações por todos os continentes do planeta. A Associação Dakila Pesquisas conta com 16 bases de estudos em estados da Amazônia, como Rondônia, Amazonas, Amapá, Roraima e Acre.
A Expedição
A equipe de pesquisadores ficou hospedada na aldeia indígena Balaio e teve contato com mais seis etnias tukano. “Fizemos pesquisas de levantamento de potencialidades arqueológicas paisagísticas com coletas de dados orais e observacionais. Tivemos reuniões com lideranças tukanas que também palestraram sobre a história da humanidade e dos tukanos. Fizemos voos com drones em pontos indicados por eles e analisamos artefatos encontrados na aldeia, como machados polidos e cerâmicas”, explicou o geoarqueólogo Saulo Ivan Nery.
Os dados coletados em campo serão transformados em projetos e submetidos a órgãos governamentais.
Urandir de Oliveira afirmou que foi fechada uma parceria de ajuda mútua entre os tukanos e Dakila Pesquisas. “Vamos ajudá-los a promover o desenvolvimento tecnológico e socioeconômico da aldeia por meio da implantação de internet, da agricultura familiar e turismo, bem como resgatar seus costumes, cultura e história. Em contrapartida eles vão nos auxiliar nas pesquisas sobre Ratanabá”, disse o CEO do Ecossistema Dakila.
A pedido de Álvaro Tukano, os pesquisadores também vão ajudá-los a provar cientificamente a história do povo tukano.
Os indígenas levaram a equipe onde foram construídas as moradias, locais onde foram achadas as machadinhas e também as cerâmicas. “Nestes locais encontramos indícios do Caminho do Peabiru – trajetos que partem de Ratanabá e cortam o continente sul-americano -, vimos marcas interessantes em rochas e também indícios de Ratanabá. Tem alguns pontos que ficam a seis dias de caminhada e voltaremos lá depois”, relatou a pesquisadora Fernanda Lima.
Para o pesquisador Rafael Hungria, a experiência que eles tiveram com os indígenas foi muito valiosa. “Aprendemos muito nesta expedição. Tivemos experiências alegres e impactantes. A história tradicional que conhecemos da colonização é bem diferente do que eles falam. Foi triste ver as dificuldades que eles têm passado desde que o homem branco usurpou e destruiu a cultura deles”, revelou Hungria.
Júlia Ramalho também integrou a equipe de pesquisadores.
Foto – https://mma.prnewswire.com/media/1961473/1.jpg
FONTE Ecossistema Dakila
A OESP nao e(sao) responsavel(is) por erros, incorrecoes, atrasos ou quaisquer decisoes tomadas por seus clientes com base nos Conteudos ora disponibilizados, bem como tais Conteudos nao representam a opiniao da OESP e sao de inteira responsabilidade da PR Newswire Ltda
Leia também
-
PR Newswire Internacional Amazon.com.br anuncia os finalistas do 1º Prêmio de Empreendedorismo Brasileiro Amazon
8 de dezembro de 2022PR NEWSWIRE Amazon.com.br anuncia os finalistas do 1º Prêmio de Empreendedorismo Brasileiro Amazon PR Newswire SÃO PAULO, 8 de dezembro de 2022 A Amazon Brasil premiará os vendedores parceiros que
Saiba Mais -
PR Newswire Internacional A abertura da Zuunbayan-Khangi railway deve dar um grande impulso às exportações e economia da Mongólia
25 de novembro de 2022PR NEWSWIRE A abertura da Zuunbayan-Khangi railway deve dar um grande impulso às exportações e economia da Mongólia PR Newswire ULAN BATOR, Mongólia, 25 de novembro de 2022 ULAN BATOR, Mongólia,
Saiba Mais -
PR Newswire Internacional PR NEWSWIRE – INTERNACIONAL :: Fujitsu lança ScanSnap iX1600 de alta velocidade, criando ponte para ambiente de trabalho remoto mais eficiente
21 de janeiro de 2021Fujitsu lança ScanSnap iX1600 de alta velocidade, criando ponte para ambiente de trabalho remoto mais eficiente Junto com um modelo USB – ScanSnap iX1400, os novos dispositivos tornam a
Saiba Mais