Parceria entre Núclea e Equifax BoaVista deve ajudar a injetar R$ 5 bilhões de crédito para PMEs

Empresas entendem que podem oferecer oportunidades para pessoas jurídicas equivalentes ao que o Open Finance está viabilizando para os consumidores

19 de novembro de 2025

Parceria entre Núclea e Equifax BoaVista deve ajudar a injetar R$ 5 bilhões de crédito para PMEs

Em uma país de pequenas e médias empresas, com 23 milhões de estabelecimentos, que respondem por cerca de 90% da atividade empresarial, uma injeção de até R$ 5 bilhões em empréstimos pode transformar o setor de forma definitiva.

Isso é possível por meio de uma parceria entre o birô de crédito Equifax BoaVista e a Núclea, fornecedora de infraestrutura bancária e de pagamentos, tem o potencial de fazer pelas pessoas jurídicas o que o Open Finance está fazendo para os consumidores – viabilizando ofertas de crédito e juros mais personalizados, com menos risco para os bancos e fintechs.

A iniciativa se torna ainda mais importante em um contexto no qual, segundo o Sebrae, apenas 30% dos pequenos negócios conseguem acessar o mercado de crédito e ter fôlego financeiro para crescer.

A base de tudo é o acesso a informações adicionais sobre o perfil financeiro de cada CNPJ, garantindo uma visão mais abrangente sobre a capacidade de pagamento de cada empresa. Um dos benefícios é contornar uma das barreiras mais comuns no acesso a crédito: a necessidade de um longo relacionamento com a instituição financeira.

No cenário até então, as instituições financeiras se baseiam majoritariamente em informações limitadas, muitas vezes negativas, e em históricos de relacionamento restritos a um único banco.

Nesta nova parceria, a Equifax BoaVista entra uma base de 2,7 bilhões de registros de crédito e 60 milhões de CNPJs, enquanto a Núclea contribui com os dados transacionais de boletos, cartões de crédito e débito, TEDs e antecipação de recebíveis, que somaram o equivalente a mais de R$ 18 trilhões em 2024.

Rodrigo Furiato, vice-presidente de Negócios da Núclea, explica que, quando o cliente entra em atraso, acontece a negativação, e as instituições credoras mandam a informação dizendo que aquele cliente não é um bom pagador. “Mas o inverso, que é a informação da saúde financeira do bom pagador, muitas vezes não chega com a mesma velocidade, e é isso que queremos mudar.”

Rogério Signorini, vice-presidente de Produtos e Pré-Vendas da Equifax Boavista, diz que, na prática, o mercado terá uma leitura mais precisa e automatizada das duplicatas. “A parceria transforma a duplicata escritural em um instrumento de crédito inteligente, baseado em dados integrados e confiáveis.”

Clique aqui para ler a matéria completa, produzida pelo Estadão Blue Studio, com patrocínio de Núclea e Equifax.