Transição energética no Brasil avança com integração entre eletrificação e biocombustíveis

Stellantis leva tema à COP-30 com o objetivo de contribuir com a redução das emissões de CO2 e ampliar a mobilidade de baixo carbono no Brasil

24 de novembro de 2025

Transição energética no Brasil avança com integração entre eletrificação e biocombustíveis

A Stellantis levou à COP-30 o tema referente à combinação entre eletrificação e uso de biocombustíveis, em especial o etanol, que há décadas integra a matriz automotiva nacional.

O objetivo foi apresentar alternativas compatíveis com diferentes realidades de infraestrutura, renda e disponibilidade energética.

Políticas de redução de emissões precisam considerar os contextos locais, afirma Herlander Zola, presidente da Stellantis para a América do Sul. “As estratégias de descarbonização devem refletir as realidades regionais, respeitando as diferentes matrizes energéticas e os estágios de desenvolvimento de cada país”.

O executivo diz, ainda, que o Brasil reúne condições estruturais para desenvolver um modelo próprio de mobilidade de baixo carbono. “O Brasil tem uma oportunidade de avançar em seu próprio modelo de transição energética, baseado em inovação, equilíbrio e valorização de competências locais.”

Vale ressaltar que a Stellantis tem desenvolvido soluções que combinam eletrificação e uso de biocombustíveis, incluindo a tecnologia Bio-Hybrid, um sistema híbrido-flex concebido no Brasil e aplicado em modelos produzidos localmente.

“A tecnologia Bio-Hybrid permite reduzir emissões sem impor rupturas ao consumidor e, ao mesmo tempo, fortalece a indústria nacional”, explica Zola.

Mais de 50 mil unidades já foram fabricadas com essa arquitetura pela empresa, que também iniciou a integração de tecnologias provenientes da Leapmotor, como parte de um movimento de ampliação do portfólio eletrificado.

Além disso, para diminuir emissões ao longo de todo o ciclo do produto, montadoras têm incorporado práticas alinhadas à economia circular, incluindo reaproveitamento de materiais e aumento da vida útil de componentes.

Em Osasco (SP), a Stellantis opera um centro de desmontagem veicular com capacidade para processar até 8 mil unidades por ano. No local, peças são remanufaturadas e materiais são separados para reuso ou reciclagem.

Clique aqui para ler a matéria completa, produzida pelo Estadão Blue Studio, com patrocínio de Stellantis.