Mieloma múltiplo: diagnóstico precoce e tratamentos inovadores apontam novo padrão de cuidado

Atenção aos sintomas e diferentes opções terapêuticas para os diferentes perfis de pacientes podem fazer com que pessoas com a doença vivam mais e melhor

8 de setembro de 2025

Mieloma múltiplo: diagnóstico precoce e tratamentos inovadores apontam novo padrão de cuidado

A média de sobrevivência global para pacientes diagnosticados com mieloma múltiplo subiu de aproximadamente três anos na década de 2000 para quase seis anos atualmente.

Os dados, que constam no relatório da American Society of Hematology (ASH) de 2021, refletem os avanços no tratamento, por meio de progresso científico e ampliação do arsenal terapêutico disponível.

Outros estudam também indicam que o uso de novos mecanismos de ação tem contribuído para um aumento na taxa de sobrevida de cinco anos, que atualmente é de cerca de 50% nos países desenvolvidos.

Com o surgimento de medicamentos que estimulam o próprio sistema imunológico a lutar contra a doença, a imunoterapia ganhou destaque no tratamento – além da quimioterapia, do uso de corticoides e do transplante autólogo de medula óssea.

A hematologista Vânia Hungria, cofundadora da International Myeloma Foundation Latin America, diz que, nas últimas décadas, o avanço científico trouxe alternativas que mudaram o cenário do mieloma múltiplo. “Com a ampliação do arsenal terapêutico disponível, ampliamos também o tempo de vida e a qualidade dos cuidados.”

A especialista ressalta, no entanto, que, mesmo com os progressos, muitos pacientes ainda apresentam recaídas ou resistência a múltiplas linhas de tratamento, o que mantém a busca por novas soluções.

O mieloma múltiplo é um tipo raro de câncer que ataca as células plasmáticas, componentes importantes do sistema imunológico, responsáveis por produzir anticorpos. Ele acomete principalmente pessoas com mais de 65 anos, sendo mais frequente entre os homens.

O diagnóstico inclui uma série de exames, como hemograma completo, dosagens de cálcio, proteínas específicas no sangue e urina, avaliação da medula óssea, além da avaliação de exames de imagem. Essa investigação detalhada permite identificar a extensão da doença e definir o plano de tratamento com maior precisão.

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