Agosto Branco traz debate sobre tipo agressivo de câncer de pulmão

Falta de avanço em 20 anos prejudica pacientes com câncer de pulmão de pequenas células

19 de agosto de 2025

Agosto Branco traz debate sobre tipo agressivo de câncer de pulmão

O Agosto Branco é como é chamado o mês de conscientização sobre o câncer de pulmão, que foi responsável por 4,6% dos diagnósticos oncológicos no triênio de 2023 a 2025, no Brasil, de acordo com dados do dados do Instituto Nacional de Câncer (Inca).

Um dos subtipos mais agressivos e de difícil controle é o de pequenas células (conhecido como CPPC), responsável por cerca de 15% dos casos de câncer de pulmão. Esse tipo de tumor tem crescimento rápido, alta taxa de recorrência e forte associação ao tabagismo. Por ser comum que ele seja diagnosticado já em estágios avançados, limita as opções terapêuticas e impacta diretamente o prognóstico dos pacientes.

“A inclusão da imunoterapia no tratamento do CPPC em doença extensa foi um avanço recente e que trouxe ganho de sobrevida”, diz Ana Gelatti (CRM 29511), médica oncologista, especialista em tumores torácicos, diretora clínica do Grupo Oncoclínicas Porto Alegre. “mas é importante frisar que, mesmo com esses recursos, o tempo médio de sobrevida global gira em torno de 12 a 13 meses, o que mostra a necessidade urgente de novas opções terapêuticas para esses pacientes.”

Apesar dos desafios, avanços recentes indicam um futuro mais promissor no tratamento da doença. “Pela primeira vez, começamos a entender melhor a biologia desse tumor, suas particularidades e como o sistema imunológico pode ser mobilizado para combatê-lo”, afirma o dr. Vladmir Cláudio Cordeiro de Lima (CRM 90351), chefe do Departamento de Oncologia Torácica do A.C.Camargo Cancer Center.

Já Luciana Holtz, psicóloga especialista em psico-oncologia e presidente do Instituto Oncoguia, avalia que qualquer avanço após 20 anos sem novidades para o câncer de pulmão de pequenas células é um marco histórico. “Traz esperança real para pacientes, novas possibilidades de tratamento e reforça a importância da pesquisa e da rápida incorporação de terapias inovadoras.”

Com décadas de atuação em oncologia e forte investimento em ciência translacional, a Amgen tem desempenhado um papel importante nesse movimento por inovação, já que a companhia tem contribuído diretamente para o desenvolvimento de terapias voltadas a tumores de difícil tratamento, como o CPPC.

O uso de tecnologias avançadas, como anticorpos biespecíficos, exemplifica o potencial da biotecnologia para transformar o cuidado oncológico e oferecer novas opções terapêuticas a pacientes com poucas alternativas.

“A Amgen tem uma trajetória consolidada na oncologia e está continuamente investindo em inovação para enfrentar tipos de câncer com altas taxas de mortalidade, como o câncer de pulmão de pequenas células”, afirma Alejandro Arancibia, diretor médico da Amgen Brasil.

“Nosso foco é desenvolver terapias cada vez mais direcionadas e eficazes, com base em ciência de ponta e biotecnologia avançada. Trabalhamos para ampliar o acesso a tratamentos que possam oferecer melhores desfechos clínicos e mais qualidade de vida para os pacientes oncológicos”, completa.

Clique aqui para ler a matéria completa, produzida pelo Estadão Blue Studio, com patrocínio de Amgen.