A jornada das mulheres com hipertensão arterial pulmonar no Brasil

Em painel do Estadão Summit Saúde e Bem-Estar 2024, especialistas discutem as dificuldades enfrentadas pelas pacientes com essa doença rara e os avanços necessários para melhorar a vida dessas pessoas no País

30 de outubro de 2024

A jornada das mulheres com hipertensão arterial pulmonar no Brasil

Promovido pelo Estadão Blue Studio e com patrocínio da MSD, o Estadão Summit Saúde e Bem-Estar 2024 tratou sobre as dificuldades enfrentadas por mulheres com hipertensão arterial pulmonar (HAP), em um painel especial.

Participaram do bate-papo Flávia Lima, diretora executiva da Associação Brasileira de Apoio à Família com Hipertensão Pulmonar e Doenças Correlatas (Abraf), e Margareth Maria Pretti Dalcolmo, presidente da Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia. A moderação ficou por conta da jornalista Camila Silveira.

Os temas debatidos abordaram as barreiras de acesso ao tratamento e as perspectivas de melhorias, em relação a esta condição progressiva, que exige diagnóstico preciso e cuidados especializados.

Também conhecida como HAP, a hipertensão arterial pulmonar é caracterizada pelo aumento anormal da pressão nas artérias que transportam sangue do coração para os pulmões. A doença é mais prevalente em mulheres jovens e adultas e tem alta taxa de mortalidade.

Durante o evento, Margareth Dalcolmo falou sobre a seriedade da doença. “A hipertensão arterial pulmonar é uma doença muito grave, com sintomas como falta de ar e incapacidade para realizar atividades simples do dia a dia”, diz a pneumologista. “Uma mulher jovem de 25 ou 30 anos, por exemplo, pode perder completamente sua autonomia, necessitando de oxigênio suplementar e ficando dependente de cuidados constantes.”

Já Flávia Lima, diretora executiva da Abraf, compartilhou a história de sua irmã, que faleceu aos 28 anos, devido à hipertensão arterial pulmonar. ““A jornada dessas mulheres é marcada por desafios desde o diagnóstico, que muitas vezes é retardado pela falta de conhecimento dos profissionais de saúde sobre a doença.”

Na foto: A jornalista Camila Silveira, Flávia Lima, diretora executiva da Associação Brasileira de Apoio à Família com Hipertensão Pulmonar e Doenças Correlatas, e Margareth Maria Pretti Dalcolmo, presidente da Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia (Crédito: Nunno Fonseca/Estadão Blue Studio)

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