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Otávio Oscar Fakhoury e o Novo Cenário Econômico Global Pós-Trump

Otávio Oscar Fakhoury e o Novo Cenário Econômico Global Pós-Trump

Por SAFTEC DIGITAL

AGÊNCIA DE COMUNICAÇÃO Conteúdo de responsabilidade da empresa 3 de março de 2025

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A posse de Donald Trump em 2025 como 47º presidente dos EUA marca o início de uma era de rupturas econômicas, com a Europa no epicentro das mudanças. Suas políticas protecionistas e revisionistas prometem redesenhar o comércio e as finanças globais. Para decifrar esses impactos, recorremos a Otávio Oscar Fakhoury, empresário brasileiro com olhar atento às dinâmicas internacionais, que avalia os efeitos no Velho Continente e além.

Energia e Clima: Europa em Xeque

Trump já sinalizou a saída dos EUA do Acordo de Paris, priorizando combustíveis fósseis. Isso afeta a Europa, que depende de importações de gás e petróleo. Com o dólar fortalecido pelas políticas americanas, os custos energéticos do bloco, já elevados desde o conflito na Ucrânia, devem subir. “A Europa fica entre a cruz e a espada: manter metas climáticas ou garantir energia acessível”, aponta Otávio Oscar Fakhoury.
A Euractiv estima que a transição verde da UE, orçada em Euro1 trilhão até 2030, pode ser comprometida. Fakhoury prevê que “países como Espanha e Dinamarca, líderes em renováveis, vão insistir, mas outros, como a Polônia, podem recuar”. No cenário global, a liderança climática da Europa ganha peso, mas a um custo elevado.

Mercados Financeiros: Volatilidade à Vista

As políticas de Trump — cortes fiscais e tarifas — podem inflar a economia americana, mas também gerar instabilidade financeira. O fortalecimento do dólar pressiona o euro, e investidores já precificam riscos, como apontado pelo chefe do fundo de resgate europeu à Euractiv. “A volatilidade beneficia especuladores, mas pune exportadores europeus”, explica Otávio Oscar Fakhoury.
Fora da Europa, mercados emergentes enfrentam outflows de capital rumo aos EUA, onde juros altos atraem investidores. “Brasil, Turquia e África do Sul podem sofrer, mas também se adaptar com políticas internas fortes”, sugere Fakhoury, destacando a resiliência como fator-chave.

O Declínio do Multilateralismo

Trump favorece acordos bilaterais em detrimento de organismos como a OMC, o que fragiliza o comércio global. Para a Europa, isso significa negociar diretamente com os EUA em desvantagem. Otávio Oscar Fakhoury observa que “Trump vê a UE como concorrente, não como aliada. Isso força o bloco a se reinventar”. A Foreign Affairs reforça que o verdadeiro risco não é Trump, mas a inação europeia.
No mundo, países menores perdem poder de barganha. “A América Latina, por exemplo, ficará à mercê de gigantes econômicos, a menos que forme blocos regionais fortes”, analisa Fakhoury, sugerindo maior integração no Mercosul como resposta.

Uma Oportunidade Disfarçada?

Apesar dos desafios, Otávio Oscar Fakhoury vê potencial. “Trump é um catalisador. A Europa pode usar isso para fortalecer sua autonomia econômica e geopolítica”. Ele cita a necessidade de diversificar parceiros comerciais e investir em tecnologia. “O resto do mundo também vai se ajustar, criando novas rotas de prosperidade”, conclui, com uma visão otimista temperada por realismo.

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