Imposto seletivo resultaria em comida mais cara

Proposta de aplicação de sobretaxa para alimentos e bebidas não alcoólicas traria dificuldades ao orçamento das famílias brasileiras

9 de dezembro de 2024

Imposto seletivo resultaria em comida mais cara

A União da Cadeia Produtiva de Alimentos e Bebidas Não Alcoólicas (Uncab) avalia que a reforma tributária brasileira, que está na fase final de regulamentação pelo Congresso Nacional, causaria dificuldades no orçamento já apertado de boa parte das famílias.

Isso porque, se qualquer categoria de alimentos ou bebidas (não alcoólicas) tiver aumento de carga tributária, isso pesará no bolso da população brasileira.

“É preciso lembrar que 70% da população economicamente ativa do País recebe até dois salários mínimos por mês, e compromete a maior parte dessa renda com alimentação”, diz João Dornellas, presidente da Uncab e presidente executivo da Associação Brasileira da Indústria de Alimentos (Abia).

Ele também defende que os brasileiros paguem menos pelos alimentos, tanto em relação àqueles comprados nas feiras livres até os encontrados nos supermercados. “Aumentar impostos de qualquer item da alimentação terá impacto direto nos preços, na diversidade alimentar e na liberdade de escolha das famílias brasileiras”, completa.

Vale lembrar que o Brasil já tem uma das maiores cargas tributárias da América Latina para bebidas açucaradas – e a segunda maior carga de impostos sobre alimentos industrializados do mundo: uma média de 24,4%. Essa média é de 7% em países desenvolvidos que integram a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE).

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